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Brasileiros conseguem inativar coronavírus com ressonância acústica

Experimento mostrou que frequência específica de ultrassom é capaz de inativar o coronavírus in vitro, neutralizando-o

atualizado

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Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) comprovaram que é possível neutralizar o coronavírus com ressonância acústica, a partir da frequência emitida por equipamentos de ultrassom, em amostras do vírus in vitro.

O trabalho brasileiro confirma a hipótese matemática levantada pelo cientista Tomasz Wierzbicki, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos.

Durante o experimento, foram feitos testes com aparelhos de ultrassom com frequências diferentes até que fosse encontrada uma capaz de penetrar na pele humana e quebrar o vírus Sars-CoV-2.

Frequência exata

Os pesquisadores observaram que um equipamento hospitalar emitindo a frequência 5/10 MHz conseguiu entrar em ressonância com a proteína spike – presente na superfície do vírus e responsável por ligá-lo às células humanas – e quebrá-la, inativando o patógeno.

Os resultados foram publicados na plataforma bioRxiv e divulgados pela agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) nesta terça-feira (7/3).

“Tivemos a sorte de encontrar um único equipamento hospitalar que emite essa exata frequência. Conseguimos demonstrar experimentalmente que a técnica funciona in vitro, sendo muito eficaz na inativação do vírus e na redução drástica da carga viral”, afirmou o pesquisador Odemir Bruno, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), em entrevista para a assessoria de comunicação do IFSC.

O cientista acredita que a estratégia de aplicação do ultrassom poderia ser feita por meio de um colar cervical em um processo bastante simples, indolor, não invasivo e sem contraindicações ou medicamentos.

“É a partir dele que o ultrassom irá funcionar, incidindo sua ação durante determinado tempo em todas as principais artérias que passam pelo pescoço”, explica.

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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
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Testes in vitro mostram que o ultrassom entra em ressonância com a proteína spike do coronavírus e consegue quebrá-la, inativando o vírus

IFSC-USP/divulgação
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Próximas etapas

Testes in vitro com animais estão sendo realizados atualmente. As próximas etapas incluem descobrir o local exato do vírus que se rompe com a ação do ultrassom e os riscos e benefícios do procedimento para pacientes humanos. Os pesquisadores também pretendem avaliar qual é o tempo necessário de uso do ultrassom nos pacientes e a intensidade e frequência ideais para otimizar a ressonância.

“Vamos ter que realizar muitos procedimentos ainda para compreender melhor o fenômeno, mas o certo é que o ultrassom destrói o vírus e tem potencial para se tornar uma poderosa arma para combatê-lo”, diz Bruno.

O pesquisador Flávio Protásio Veras, do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), lembra que o estudo é experimental e ninguém deve tentar utilizar o tratamento por ultrassom como terapia por conta própria.

“É um trabalho científico experimental, em andamento, e pode ser prejudicial e danoso. Somente após a conclusão dos estudos é que terapias poderiam ser recomendadas”, explica Veras. (Com informações da Agência Fapesp)

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