Brasileiro que morreu em estudo da vacina de Oxford tomou placebo, diz agência
Em entrevista à Bloomberg, fonte não identificada afirma que paciente não teria sido imunizado porque fazia parte do grupo controle
atualizado
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De acordo com a agência de notícias Bloomberg, o paciente brasileiro que morreu em consequência da Covid-19 e participava do ensaio clínico da vacina de Oxford não recebeu a imunização durante os testes. Uma fonte, que não se identificou, afirma que foi aplicado um placebo no médico.
As informações não são públicas, e a AstraZeneca, responsável pela vacina, afirmou não poder comentar sobre casos individuais para não ferir as regras do ensaio clínico. Na pesquisa, parte dos participantes recebe placebo e o restante é imunizado. O objetivo é comparar a eficácia da vacina — os pacientes não são informados sobre qual versão foi injetada.
O médico recém-formado se chama João Pedro Feitosa, tinha 28 anos e era morador do Rio de Janeiro. O óbito foi confirmado na última quinta-feira (15/10). As informações são da TV Globo.
O ensaio clínico da vacina foi suspenso em setembro depois que um participante no Reino Unido ficou doente. Depois de uma revisão do caso, os testes foram retomados em alguns países, inclusive no Brasil. Nos Estados Unidos, a pesquisa ainda está parada.