Brasil retoma testes da vacina de Oxford contra a Covid-19 nesta segunda
O país participa do estudo global com cinco mil voluntários em três centros de pesquisa. A autorização foi dada pela Anvisa
atualizado
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A farmacêutica Astrazeneca informou que os testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, voltam a ser realizados no Brasil nesta segunda-feira (14/9), após quase uma semana de paralisação.
A fase 3 do estudo foi interrompida em todo o mundo na última terça-feira (8/9), depois de uma voluntária britânica ter desenvolvido mielite transversa – doença autoimune que envolve rara inflamação da medula – durante a pesquisa.
A retomada do estudo no Brasil foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no sábado (12/9), após especialistas avaliarem informações recebidas da agência reguladora britânica (MHRA), do Comitê Independente de Segurança do estudo clínico e da empresa patrocinadora do estudo, a AstraZeneca.
Segundo nota da agência brasileira, “após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso, o estudo poderá ser retomado”.
O comunicado pontua ainda que “a Anvisa continuará acompanhando todos os eventos adversos observados durante o estudo e, caso seja identificada qualquer situação grave com voluntários brasileiros, irá tomar as medidas cabíveis para garantir a segurança dos participantes”.
No Brasil, cinco mil voluntários participam do estudo nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Muitos já receberam a segunda dose do imunizante e, até o momento, não houve registro de reações adversas graves.