Brasil pede extensão de prazo para decidir sobre aliança de vacinas da OMS
Países têm até a sexta-feira para decidir se vão participar ou não do grupo que negocia imunizações mais baratas
atualizado
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O governo federal informou, nesta quinta-feira (17/9), que pediu uma extensão de prazo para decidir sobre a entrada na aliança de vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Covax Facility. O grupo deve reunir cerca de 170 países para negociar preços mais baixos em futuras imunizações contra a Covid-19. A data limite para a decisão é nesta sexta (18/9) e o Brasil não é a única nação a pedir mais tempo para tomar a decisão.
Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo afirma que o país quer “ter mais informações sobre as condições para a aprovação regulatória, instrumento jurídico aplicável, vacinas em desenvolvimento, suas características de armazenamento e transporte logístico”. As informações são do jornal O Globo.
A OMS já sinalizou que países com contratos firmados pela imunização (como o Brasil e a vacina de Oxford) podem participar da aliança de forma flexível. No último mês, o país sinalizou que entraria no grupo para adquirir imunizações suficientes para 20% da população, mas não confirmou a decisão até o momento. A maior preocupação do Brasil é ter que investir novamente em uma vacina que já foi comprada pelo governo, embora se entenda o perigo de apostar em apenas uma opção de imunização. Há nove fórmulas que podem fazer parte do consórcio.
“Desde junho, o governo brasileiro integra a ACT-Accelerator, iniciativa multilateral que visa acelerar o desenvolvimento, a produção e o acesso a diagnósticos, medicamentos, tratamentos, testes e sobretudo vacinas contra a Covid-19”, diz a nota.
O governo não informou se o pedido de mais tempo já foi respondido.