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Brasil monitora mais de 7 mil eventos adversos pós-vacinação da Covid-19

As notificações são relatadas como “eventos temporalmente associados à vacinação” em investigação. Casos graves foram registrados em idosos

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Vacinação de idosos contra a Covid-19
1 de 1 Vacinação de idosos contra a Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério da Saúde monitora 7.768 eventos adversos “supostamente associados” às vacinas contra a Covid-19. Os casos foram notificados até o dia 4 de fevereiro, segundo uma nota publicada pelo governo federal na noite dessa terça-feira (9/2).

Do total de ocorrências, 7.686 foram classificadas como eventos não graves, em que os sintomas mais comuns relatados foram dor de cabeça, febre, dor muscular, diarreia, náusea e dor localizada.

Os outros 82 casos foram classificados como graves. Sem detalhar a quantidade, o Ministério da Saúde afirmou que alguns dos casos mais severos foram observados em idosos. Todos estão em fase de investigação.

“Até o momento, não se pode afirmar que essas notificações se tratam de eventos adversos pós-vacinação com comprovada associação causal, mas sim como eventos temporalmente associados à vacinação”, diz a nota.

A pasta explica que evento adverso pós-vacinação é qualquer ocorrência médica indesejada que aconteça após a aplicação do imunizante e que, não necessariamente, possui uma relação causal com o uso de uma vacina.

Os eventos podem incluir um sintoma, uma doença ou um achado laboratorial fora do esperado. Eles podem ser relacionados à composição da vacina, à técnica usada em sua administração, aos próprios indivíduos vacinados ou à coincidência com outros agravos.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou que, desde que aprovadas pelas autoridades sanitárias, as vacinas são seguras para o uso humano, “entretanto, não são isentas de riscos. Eventos adversos podem surgir após a aplicação, sendo necessário um processo de vigilância contínua”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, a vacinação é uma das medidas mais seguras em saúde pública e é essencial na redução de morbimortalidade e na eliminação e/ou erradicação de doenças.

Uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSus) foi destinada para fazer a investigação e avaliação da relação de causalidade dos casos com a vacinação juntamente com os profissionais de vigilâncias epidemiológicas e sanitárias dos estados e dos municípios.

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Os imunizantes ficam armazenados em câmaras frigoríficas a -18°C
Vacinas foram enviadas, de Guarulhos (SP) aos estados, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)
Após São Paulo dar a largada em 17/1, os governadores pressionaram o ministro da Saúde para começar a imunização
No primeiro momento, 6 milhões de doses da Coronavac foram distribuídas
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Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acompanhou distribuição dos imunizantes

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Vacinas foram enviadas, de Guarulhos (SP) aos estados, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)

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Após São Paulo dar a largada em 17/1, os governadores pressionaram o ministro da Saúde para começar a imunização

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Como são necessárias duas doses do imunizante para cada pessoa, 3 milhões de brasileiros serão vacinados na primeira etapa da campanha

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A Anvisa aprovou em 17/1 o uso emergencial das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca

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Os imunizantes são os dois primeiros aprovados no país contra o novo coronavírus

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