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Brasil é o 4º país onde o estresse afeta mais a rotina, diz pesquisa

Relatório World Mental Health Day 2024 ouviu 23.667 pessoas de todo o mundo para entender como o estresse afeta a rotina das populações

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Foto colorida de mulher parda, com as mãos na testa e em frente a um notebook - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher parda, com as mãos na testa e em frente a um notebook - Metrópoles - Foto: Getty Images

O Brasil é o quarto país onde as pessoas se sentem mais estressadas, de acordo com o relatório global World Mental Health Day 2024, divulgado nessa quinta-feira (10/10). Suécia, Turquia e Polônia ocupam os três primeiros lugares da lista.

O levantamento foi realizado em 33 países, entre 26 de julho e 9 de agosto deste ano, pela empresa de pesquisa Ipsos. No total, 23.667 pessoas de todo o mundo responderam a um questionário online para compreender os impactos do estresse na saúde mental das populações.

No Brasil foram entrevistadas cerca de 1,5 mil pessoas com idades entre 16 e 74 anos. A maioria deles mora em zonas urbanas, com maior grau de educação.

Entre os participantes brasileiros, 42% recordaram ter passado por mais de um pico de estresse que atrapalhou o rendimento no trabalho durante o último ano. Outros 32% lembraram de pelo menos uma situação de estresse no mesmo período. Apenas 26% dos entrevistados relataram não ter sofrido nenhum pico de estresse.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa

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Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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Estresse incapacitante

Três em cada dez brasileiros (30%) afirmaram ter sentido pelo menos um pico de estresse a ponto de não conseguirem lidar com a situação; quatro em cada dez (41%) experimentaram o sentimento mais de uma vez.

Quando perguntados se tinham estado “deprimidos a ponto de se sentirem tristes ou sem esperança quase todos os dias por algumas semanas?”, 29% dos brasileiros disseram ter enfrentado a situação uma vez, e 32% mais de uma vez. A média global foi 26% para as duas afirmações.

Saúde mental X física

Pelo menos 75% dos brasileiros disseram dar a mesma importância à saúde física e mental. Para 17% dos entrevistados no país, a saúde mental vem na frente, contra 5% que priorizam a física.

Maior impacto entre mulheres

Entrevistados de todo o mundo responderam perguntas como:

  • Durante o último ano, você se sentiu estressado(a) a ponto de atrapalhar a rotina?
  • Durante o último ano, você se sentiu estressado(a) a ponto de achar que não ia mais conseguir lidar com as coisas?
  • Durante o último ano, você se sentiu estressado(a) a ponto de não ir ao trabalho por alguns dias na semana?
  • Durante o último ano, você se sentiu deprimido(a) a ponto de se sentir sem esperança por mais de um dia?

Em todas elas, as mulheres foram as que mais responderam ter vivido tais situações de estresse em relação aos homens.

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