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BQ.1.1 é quatro vezes mais resistente à vacina bivalente, diz estudo

Pesquisadores dos Estados Unidos apontam que a BQ.1.1, nova cepa da Covid-19, é mais resistente e transmissível do que variantes anteriores

atualizado

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vacinação: enfermeiro com vacina
1 de 1 vacinação: enfermeiro com vacina - Foto: Getty Images

Nos Estados Unidos, a subvariante BQ.1.1, “neta” da Ômicron, já representa um terço dos casos de Covid-19. De acordo com pesquisadores da Universidade do Texas, além de provavelmente se tornar a cepa dominante no país em breve, ela é significativamente mais resistente às vacinas bivalentes atualizadas. O estudo foi publicado na terça-feira (6/12) na revista Nature Medicine.

A pesquisa reuniu dados de 29 pessoas que receberam as doses de reforço da Pfizer ou da Moderna contra a Covid-19 e foram acompanhadas por até 94 dias. Os estudiosos testaram a cepa contra as novas injeções bivalentes, projetadas para atingir a Ômicron original, para verificar a resposta imunológica da vacina.

Foram coletadas amostras de sangue dos participantes entre 14 e 32 dias após receberem o reforço bivalente. As injeções mostraram títulos de anticorpos – nível das proteínas de combate ao vírus no sangue – em torno de 80, em média, contra a variante BA.5. Mas contra a BQ.1.1, eles produziram um número de apenas 20.

Os pesquisadores do Texas também descobriram que os reforços bivalentes foram significativamente mais eficazes em pacientes que sofreram uma infecção anterior por Covid-19, com um aumento de quase quatro vezes na quantidade de anticorpos.

Os resultados alertam as farmacêuticas a respeito da eficácia das vacinas bivalentes. Tanto a Pfizer quanto a Moderna esperavam que os imunizantes atualizados fornecessem altos níveis de proteção para todas as cepas futuras da Ômicron.

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