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“Biquíni salvou minha vida”, diz mulher após descobrir câncer de mama

Julie Devaney Hogan descobriu um câncer de mama agressivo aos 37 anos, enquanto experimentava um biquíni para usar em uma viagem à praia

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Julie Devaney/ Arquivo pessoal
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1 de 1 Imagem colorida: mulher em tratamento de câncer de mama - Metrópoles - Foto: Julie Devaney/ Arquivo pessoal

A americana Julie Devaney Hogan experimentava um biquíni para usar na praia, durante uma viagem em 2022, quando descobriu um nódulo quase imperceptível no seio. O caroço, do tamanho de uma ervilha, logo abaixo do mamilo direito, foi o primeiro sinal de um câncer de mama agressivo.

“Meu biquíni salvou a minha vida”, afirma Julia em entrevista ao jornal Today, dos Estados Unidos. A executiva de tecnologia e mãe de três filhos tinha apenas 37 anos quando recebeu o diagnóstico.

Ela conta que procurou atendimento médico imediatamente após apalpar o seio. Embora os profissionais não tenham demonstrado muita preocupação no primeiro momento, devido ao perfil de Julie, ela insistiu em fazer os exames.

“Com muita pressão e persistência, consegui marcar uma consulta na semana seguinte. Eu poderia ter adiado e dito ‘estou ocupada, tenho coisas acontecendo’, mas estou muito grata por ter insistido”, conta.

Os resultados mostraram que o pequeno caroço se tratava de um forma agressiva de câncer de mama do tipo carcinoma ductal invasivo estágio 3 com mutação HER2 positivo, que já havia se espalhado no sistema circulatório.

Julie foi submetida a uma mastectomia dupla, para a retirada dos dois seios, 12 sessões de quimioterapia, remoção de linfonodos e radiação. Um novo curso de quimioterapia precisou ser iniciado depois que exames recentes mostraram que o câncer ainda estava lá. A americana passará por uma cirurgia reconstrutiva em novembro.

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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A executiva tirou uma licença do trabalho para se concentrar no tratamento e conciliar o cuidado com os filhos pequenos. “Eu realmente comecei a pensar nisso como um novo trabalho da minha vida. Iria dedicar horas por semana para garantir que eu conseguisse passar pela doença”, afirma.

Hoje, Julie diz se sentir ótima. Ela também se dedica a alertar mulheres jovens a se preocuparem mais com a saúde, mesmo que estejam abaixo da idade indicada para realizar mamografias.

Ela criou o Season for Squeezin, um movimento que estimula mulheres a prestarem mais atenção em seus seios. Uma das ações do grupo é entrar em contato com fabricantes de biquínis pedindo que incluam etiquetas com informações sobre câncer de mama.

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