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BioNTech: vacina “provavelmente” protege contra caso grave de Ômicron

Empresa parceira da Pfizer espera ter os resultados sobre a eficácia da vacina frente à nova variante do coronavírus em duas semanas

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1 de 1 vacina da pfizer - Foto: Nicolas Economou/NurPhoto via Getty Images

O CEO e co-fundador da BioNTech, Ugur Sahin, disse nesta terça-feira (30/11) que a vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a Pfizer, provavelmente oferece proteção contra casos graves da doença relacionados à variante Ômicron do novo coronavírus.

“Para mim, não há motivo para preocupação especial. A única coisa que me preocupa no momento é o fato de que há pessoas que não foram vacinadas”, disse Sahin em entrevista à agência Reuters.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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As empresas estudam se a fórmula da vacina distribuída atualmente, batizada de Comirnaty, precisará ser atualizada para manter a proteção contra a nova versão do vírus.

Os testes são feitos em laboratório com amostras de sangue de pessoas que receberam duas ou três doses da vacina. Os pesquisadores verificam se os anticorpos presentes são capazes de inativar a ação da Ômicron.

Segundo Sahin, é esperado que haja uma redução na proteção da vacina contra as formas leves e moderadas da doença, mas ela ainda deve evitar a evolução para quadros mais graves.

“Achamos que é provável que as pessoas tenham proteção substancial contra doenças graves causadas pela Ômicron”, disse Sahin.

Proteção das vacinas

O executivo esclareceu que a vacina estimula duas formas de proteção no corpo humano: a humoral (de anticorpos) e a das células T. Uma vez que a Ômicron apresenta mais de 50 mutações, os anticorpos produzidos pela vacinação podem ter dificuldade em se ligar ao vírus para impedir a infecção, mas as células T de longa duração poderiam atacar as “células sequestradas pelo vírus”, evitando a replicação viral e doenças graves.

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