1 de 1 Foto colorida de mãe amamentando bebê - Metrópoles
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Bebês que são amamentados por mais tempo desenvolvem melhores habilidades de vocabulário e raciocínio na adolescência, é o que indica um novo estudo feito por cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Em artigo publicado na revista Plos One, na quarta-feira (25/5), os autores ressaltam a importância do incentivo ao aleitamento materno. O alimento é fonte de substâncias que protegem os bebês de infecções e contribuem para o desenvolvimento cerebral da criança.
Os cientistas analisaram a ligação entre a duração da amamentação e as habilidades cognitivas de 7.855 crianças nascidas entre 2.000 e 2.002, que são acompanhados até os 14 por um grande estudo inglês.
Os participantes foram separadas em quatro grupos: 1) os que foram alimentados com leite materno por menos de dois meses; 2) o que foram amamentados por um período entre dois a quatro meses; 3) os que receberam o leite das mães de quatro a seis meses e 4) os que passaram mais de um ano sendo amamentados.
Os adolescentes de 14 anos amamentados por mais de 12 meses tiveram melhores resultados em testes de vocabulário quando foram convidados a relacionar 20 palavras a seus significados em comparação com os que não foram amamentados.
As crianças de 7 a 11 anos que haviam sido amamentadas por um período entre quatro e seis meses também tiveram melhores pontuações em testes de memória, raciocínio e consciência espacial quando comparadas às que não foram amamentadas.
Diferença não tão marcante
Com os resultados em mãos, os pesquisadores concluíram que a amamentação está relacionada a um aumento na inteligência. No entanto, a principal autora do estudo, Reneé Pereyra-Elías, pondera que a diferença equivalente a apenas três pontos em testes de QI. Ou seja, o resultado não é marcante para indivíduos, mas é importante para populações.
“Esses resultados não devem causar preocupação para mulheres que não amamentaram ou não conseguiram amamentar porque os ganhos potenciais de QI entre crianças amamentadas por vários meses em comparação com crianças nunca amamentadas são equivalentes a dois ou três pontos”, disse Reneé no artigo. “No entanto, se muitas crianças aumentassem seu QI em cerca de três pontos, poderíamos ver diferenças importantes”, completou a pesquisadora.
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A hepatite é a inflamação do fígado. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, uso excessivo de medicamentos ou consumo de bebida alcoólica. Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D e E. No entanto, no Brasil, os tipos A, B e C são os mais comuns
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A hepatite A é causada por um vírus que pode ser transmitido pelo ato sexual ou pelo consumo de água e alimentos contaminados. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais
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Não há tratamento específico para a hepatite A, por isso, deve-se evitar a automedicação. Apesar disso, existe vacina eficaz contra a doença. Entre os principais sintomas dessa tipagem estão: náusea sem motivo aparente, febre baixa, perda de apetite, dor abdominal e fadiga
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A hepatite B também é causada por um vírus e pode ser transmitida por compartilhamento de objetos pessoais, ao realizar tatuagens e procedimentos cirúrgicos sem a devida higiene, durante relação sexual, entre outros. Entre os principais sintomas estão: amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura
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Já na hepatite B, o fígado pode apresentar um quadro de inflamação persistente e há risco de a doença evoluir para cirrose hepática. Ela pode ser identificada através de exames laboratoriais. Na maioria dos casos, pode ser tratada com medicamentos antivirais que impedem a multiplicação do vírus e retardam ou melhoram a evolução da doença
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A hepatite C, também causada por vírus, tem meio de transmissão semelhante a hepatite B. Contudo, a hepatite C tem cura em mais de 95% dos casos e há tratamento disponível com medicamentos por via oral. Entre os sintomas estão fadiga, perda do apetite, náuseas, amarelamento dos olhos ou pele
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A hepatite D, também conhecida como hepatite Delta, é causada pelo vírus HDV (Vírus RNA, que precisa do vírus causador da hepatite B para que a infecção ocorra). Está presente no sangue e secreções e pode ser transmitido assim como no caso das hepatites B e C
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A hepatite D pode causar dores abdominais, cansaço e náuseas. O diagnóstico da doença deve ser feito através de exames clínicos e epidemiológicos
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A hepatite E, causada pela vírus VHE, é transmitida por via fecal-oral, ou seja, pelo consumo de água ou alimentos contaminados. Na maioria dos casos, essa versão da doença tem cura. Os sintomas incluem falta de apetite, náuseas e amarelamento da pele. Em casos raros, a doença pode progredir para insuficiência hepática aguda
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Independentemente da vacina, indicada para todos os casos, algumas recomendações são fundamentais para a prevenção das hepatites virais. São elas: lavar as mãos após a utilização de sanitários, lavar alimentos com água tratada, clorada ou fervida, cozinhar bem os alimentos e não tomar banho em água não tratada ou próxima a esgotos
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Além disso, utilizar preservativos, não compartilhar seringas ou materiais de uso pessoal e certificar-se de que protocolos de biossegurança são cumpridos antes de submeter-se a tatuagens, piercings, tratamentos odontológicos e procedimentos cirúrgicos pode ajudar a evitar a doença
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Além dessas, existe ainda a hepatite alcoólica, causada pelo consumo abusivo e prolongado de álcool. A hepatite medicamentosa, que causa inflamação no fígado após uso indiscriminado de medicamentos, e a Esteato-hepatite, por exemplo, que surge devido ao acúmulo de gordura no fígado
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Em casos mais leves, a doença pode desaparecer sozinha. Mas em certas tipagens é necessário o uso de medicamentos antivirais ou outros cuidados específicos
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Recentemente, diversas crianças com idades entre um mês e 16 anos foram diagnosticadas com hepatite aguda em países da Europa e nos EUA. A gravidade da doença levou 17 crianças a passarem por transplantes de fígado e uma delas morreu
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Os misteriosos casos de inflamação grave do fígado ainda não têm causa definida, mas evidências apontam para a infecção pelo adenovírus 41F
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