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Quem bebe acompanhado do parceiro vive mais, sugere estudo

Casais que compartilham hábitos semelhantes em relação ao consumo de álcool vivem mais do que as duplas que não o fazem, aponta estudo

atualizado

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No restaurante, um casal jantando no restaurante e fazendo um brinde. Eles são brancos e de cabelos pretos - Metrópoles
1 de 1 No restaurante, um casal jantando no restaurante e fazendo um brinde. Eles são brancos e de cabelos pretos - Metrópoles - Foto: Zinkevych/ Getty Images

Um brinde ao amor! Um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que casais que bebem moderamente tendem a viver mais que os outros.

A longevidade média daqueles que compartilham o hábito de consumir quantidades moderadas de bebida com seus parceiros amorosos costuma ser maior do que a de casais que bebem excessivamente, de duplas que não bebem e de cônjuges que mantém descompasso entre os hábitos alcóolicos.

A investigação foi feita usando informações de 4,6 mil casais que responderam ao levantamento Health and Retirement Study (HRS). Os respondentes tinham mais de 50 anos e estavam em relações estáveis.

“Também descobrimos que casais que bebem juntos tendem a ter melhor qualidade de relacionamento, e isso pode ser explicado porque aumenta a intimidade e o companheirismo”, detalhou a sociológa Kira Birditt, que chefiou o estudo, em entrevista ao site da universidade.

O estudo foi publicado em 2023 na revista acadêmica The Gerontologist. Para os pesquisadores, a concordância em relação ao consumo de álcool pode ser um reflexo da compatibilidade dos parceiros, da intimidade e da satisfação no relacionamento.

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Pesquisa de 2023 aponta que sete em cada 10 brasileiros que abusam da bebida acham que bebem moderadamente

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Embora a pesquisa pareça uma recomendação para aumentar as oportunidades de confraternização alcóolica, é preciso ter cuidado, pois o uso constante de álcool traz riscos à saúde bem documentados.

A própria autora da pesquisa aponta os limites do estudo. “A definição de beber é ampla, examinando se um dos participantes havia bebido ou não nos últimos três meses. Além disso, não sabemos por que o consumo está associado a uma melhor taxa de sobrevivência, pode apenas ser um resultado associado. Temos que avaliar como é o dia a dia deles para resultados mais claros”, pondera Kira Birditt.

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