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Bebê precisa amputar pés e dedos das mãos após infecção

Criança de um ano sofreu infecção bacteriana que progrediu para choque séptico, obrigando a equipe médica a amputar seus membros

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Imagem colrodiade bebê deitado em maca de hospital com mãos e pés amputados - Metrópoles
1 de 1 Imagem colrodiade bebê deitado em maca de hospital com mãos e pés amputados - Metrópoles - Foto: Reprodução/GoFundme

Com um ano de idade, o pequeno Ryan Lines, da Austrália, precisou ter os dedos das mãos e de ambos os pés amputados por causa de um choque séptico.

Em uma manhã de dezembro do ano passado, a mãe da criança, Jessica Lines, notou que ele havia acordado com o nariz escorrendo, com febre, fraqueza e semblante de dor.

“Naquela tarde, ele estava com febre leve e começando a não ser ele mesmo, estava muito carente e quieto”, destacou a mãe em entrevista ao site ABC News, da Austrália. Ela afirma não saber quando e como Ryan contraiu a infecção.

Os pais o levaram para um hospital da cidade Broken Hill. Segundo a mãe, os médicos disseram que ele estava com uma infecção generalizada causada pela bactéria Streptococcus do grupo A, conhecida como Strep A.

O bebê, então, foi transferido de avião para o Hospital Feminino e Infantil da cidade de Adelaide. No entanto, o quadro de sepse evolui rapidamente para um choque séptico, situação em que há risco de morte.

Apodrecimento dos tecidos

Nos quatro meses seguintes, a jornada da família foi marcada por cirurgias e amputações dolorosas, já que a cicuculação sanguínea da criança não estava possibilitando a oxigenação eficiente dos tecidos das mãos e pernas.

Para controlar o quadro, a solução foi amputar os membros que tinham apodrecido.

Jessica conta que aquilo foi uma reviravolta devastadora para a família. Entretanto, agora, que o bebê usa próteses e passa por fisioterapias de reabilitação, a mãe mantém uma perspectiva positiva para o futuro.

Imagem colorida de bebê com próteses caminhando com a ajuda de andador
Jessica Lines mostra a rotina de fisioterapia de Ryan em seu Instagram

“Ele está progredindo bem. Embora haja momentos de frustração, continua a ser um menino travesso prestes a completar dois anos de idade. É surreal pensar que tudo começou com um simples corrimento nasal e dor de garganta e se transformou em algo tão grave”, acrescenta Jessica Lines.

Sinais de infecção generalizada

Para evitar as consequências mais sérias das infecções, confira algumas formas de detectar precocemente a sepse em crianças:

1. Sonolência;
2. Aceleração de respiração e batimentos cardíacos;
3. Aspecto amarelado da pele – devido ao mau funcionamento de órgãos, como o fígado;
4. Sintomas gripais, como febre, gripe e dores de garganta.

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