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Bebê nasce com órgãos para fora, é enrolada em filme PVC e sobrevive

Bebê inglesa nasceu com malformação congênita e acabou ficando com o sistema reprodutor e os intestinos fora da barriga

atualizado

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Foto mostra bebê recém-nascida no colo da mãe. Ela teve gastrosquise, má-formação de saúde que faz os órgãos "vazarem" do corpo - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra bebê recém-nascida no colo da mãe. Ela teve gastrosquise, má-formação de saúde que faz os órgãos "vazarem" do corpo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook/sadie.montgomery.167

A pequena Dorothy Montgomery nasceu em fevereiro deste ano na Inglaterra e teve sua vida salva por um filme PVC. A bebê nasceu com alguns de seus órgãos para fora da barriga e teve seu corpinho envolvido em plástico para esperar um procedimento reparador.

A bebê nasceu com suas trompas de falópio, ovários e intestino para fora do corpo. Ela teve uma malformação congênita (de nascença) chamada gastrosquise, em que há uma abertura na musculatura próxima ao cordão umbilical que deixa os órgãos expostos.

O que é gastrosquise?

A condição ocorre em cerca de quatro a cada 10 mil gestações. Envolver o bebê em plástico ou com gaze umidificada com vaselina (que não adere aos tecidos dos órgãos expostos) é o tratamento padrão até que o bebê esteja apto para a cirurgia que reacomoda as vísceras ou para procedimentos alternativos, como o feito em Dorothy, que estimulam a cicatrização.

A mãe de Dorothy, Sadie, estava na 12ª semana de gestação quando descobriu que sua filha tinha a malformação. “Pensei que era uma sentença de morte. Quando ela nasceu e eles colocaram ela naquele monte de plástico, eu não conseguia nem ver de tanta dor que sentia”, disse ela em entrevista ao The Sun.

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Mãe disse que sua experiência de susto com a gastrosquise foi muito solitária
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A pequena nasceu em fevereiro de 2024

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Mãe disse que sua experiência de susto com a gastrosquise foi muito solitária

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Solidão após o diagnóstico

Embora seja grave, a gastrosquise não é tão incomum. Sadie, porém, percebeu que há um silêncio de outras mães que passaram pelo quadro e que não comentam sobre suas angústias.

“Não vi pessoas indo às redes para falar. Embora hoje eu saiba como os médicos estão bem preparados para lidar com esses casos, quando recebi o diagnóstico fiquei muito assustada e senti que não havia quem desse apoio”, completou.

Após o nascimento, Dorothy ficou envolvida em plástico por algumas horas e os médicos usaram bolsas de silicone para empurrar os órgãos de volta ao lugar. Ela foi coberta com fitas curativas, sem “costurar” a bebê.

Em apenas duas semanas, a própria cicatrização do organismo havia fechado o buraco. Dorothy agora está saudável e tem se desenvolvido bem, sem sequelas.

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