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BBB21: tomar água com limão em jejum, igual ao Fiuk, faz bem à saúde?

A fruta é rica em propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, mas hábito deve ser monitorado e indicado por especialistas

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Limão água
1 de 1 Limão água - Foto: iStock

Quem acompanha o Big Brother Brasil 21 já notou que o cantor Fiuk não abre mão de tomar água com limão espremido todos os dias pela manhã, ainda em jejum. Segundo o artista, o hábito é uma forma de manter a saúde sempre em dia, já que a fruta possui vitaminas e nutrientes importantes para o funcionamento e para a desintoxicação do organismo.

De acordo com a nutricionista Camila Pedrosa, o limão realmente tem propriedades benéficas para a nossa saúde. A fruta é rica em antioxidantes e anti-inflamatórios e, ao ser ingerida pela manhã, faz com que o corpo “desperte” da melhor maneira possível. Entretanto, o mesmo efeito pode ser alcançado com o consumo de qualquer fruta ou vegetal.

“Qualquer alimento com qualidade nutricional que se ingere em jejum vai ter como benefício a melhora do metabolismo, não é uma especificidade do limão”, reforça Camila. “É diferente de acordar e comer pão, presunto e queijo, que é uma refeição praticamente sem nutrientes.”

Antes de qualquer coisa, segundo Camila, é preciso tomar cuidado com certos mitos a respeito da mistura. “Dizer que a água com limão emagrece, por exemplo, é equivocado”, completa a nutricionista. Na verdade, ela lembra, não existe solução milagrosa para emagrecer.

Excesso pode trazer prejuízos
Outra coisa que se precisa ter em mente é que o excesso de limão na mistura pode desencadear gastrite, queimação, refluxo e até prejudicar o esmalte dos dentes, deixando-os mais frágeis. Por isso, o ideal é que a ingestão seja indicada por nutricionistas ou nutrólogos.

De acordo com a especialista, a água com limão faz parte de uma estratégia nutricional direcionada a pessoas que precisam desinflamar o organismo. Na lista de pacientes que podem ser beneficiados pela prática, entram os indivíduos obesos e/ou com doenças crônicas autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide e síndrome do intestino irritável.

Para estas pessoas, o shot com limão serve como um complemento ao tratamento medicamentoso tradicional. O hábito, contudo, precisa ter início, meio e fim. “É recomendado ingerir os shots por, no máximo, sete dias para pacientes com doenças leves e moderadas e dez dias para pacientes graves”, detalha Camila Pedrosa.

Ela explica que a mistura é útil para auxiliar o processo de reeducação alimentar, ajudando o organismo a realizar a ação anti-inflamatória. “Quando nos alimentamos da maneira correta, fortalecemos nosso corpo para que ele trabalhe a nosso favor”, completa.

Veja na galeria dietas indicadas por especialistas reunidos pela revista U.S. News & World Report como as mais saudáveis:

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta MIND –</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b> Dieta Nórdica –</b> Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares

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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação

Sharon Chen/Unsplash

 

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