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Médica esclarece se comer batata frita é tão ruim quanto fumar

Célebre autora de livros de nutrição, Catherine Shanahan aponta que gorduras que são adicionadas aos alimentos “certamente nos adoentarão”

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Foto colorida de uma batata frita na cesta - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de uma batata frita na cesta - Metrópoles - Foto: Pexels

Comidas excessivamente gordurosas são um mal para o organismo, mas poucas vezes temos noção real do impacto que elas podem causar. Para evidenciar os riscos de incluir alimentos como esses na dieta, a médica inglesa Catherine Shanahan, autora de livros de nutrição, escreveu um artigo comparando o consumo de batatas fritas ao de cigarros.

Segundo ela, a quantidade de toxinas cancerígenas encontradas em uma porção de batatas fritas de fast-food é equivalente àquelas consumidas quando se fuma até 25 cigarros brancos. “Comer uma batata frita seria o equivalente a fumar um cigarro”, compara ela em texto publicado no Daily Mail nesta terça-feira (4/6).

Embora outros profissionais destaquem que a afirmação é exagerada, já que as toxinas encontradas no cigarro são mais danosas à saúde, ainda que estejam na mesma quantidade, a comparação feita pela médica serve como um alerta para a adição sistemática de gorduras nos alimentos.

“Para um britânico, um terço das calorias obtidas na dieta vem de óleos vegetais, como óleo de soja, adicionados à comida. Esses óleos vão te deixar doente, se é que ainda não o fizeram”, aponta Catherine.

Alimentos com gordura trans adicionada foram conectados a vários casos de inflamação do organismo que podem aumentar riscos de doenças

Piores e melhores gorduras para a saúde

Segundo a médica, uma dieta que reduza os óleos vegetais, especialmente a gordura trans, pode diminuir riscos de desenvolvimento de doenças graves. O exagero de gordura na alimentação acaba deixando o corpo inflamado de forma crônica, o que aumenta o risco de desenvolvimento de condições como o Alzheimer e o câncer.

A gordura trans é produzida quimicamente para fazer render gorduras vegetais, alterando suas cadeias de polímeros, mas neste processo acabam perdendo todo o valor nutritivo e mantendo apenas o colesterol ruim. A médica inglesa aponta que ela pode ser ainda mais nociva se for aquecida, como a que é usada para fritar alimentos.

“Quanto mais tempo um óleo estiver aquecido, mais as suas cadeias químicas são estressadas. Ao manter fritadeiras operando por semanas a fio, estamos nos expondo a riscos altos de aldeídos perigosos”, aconselha Catherine.

A nutricionista funcional Cris Ribas destaca que uma forma de substituir as gorduras prejudiciais é optar por substâncias como o óleo de coco e o azeite de oliva, além de cozinhar em casa, evitando o consumo de alimentos industrializados que possuem a gordura trans.

“Os métodos de cozimento mais saudáveis, como assar, grelhar ou cozinhar alimentos, também levam a um consumo bem menor desse tipo de gordura e ajudam a ter uma alimentação mais saudável”, conclui a nutricionista.

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