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Comer batata frita pode aumentar risco de demência, sugere pesquisa

Cientistas mostraram que roedores alimentados com óleo de fritura reutilizado apresentaram maior inflamação corporal, inclusive do cérebro

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William Voon/EyeEm
Menino obeso comendo batata frita - Metrópoles
1 de 1 Menino obeso comendo batata frita - Metrópoles - Foto: William Voon/EyeEm

Aquela porção de batata frita que sempre levanta polêmica na hora do pedido por conta dos prejuízos que traz à saúde ganhou mais um argumento contrário. Degustá-las pode aumentar o risco de demência, sugerem cientistas da Universidade de Chicago.

Na verdade, os pesquisadores se concentraram em estudar os efeitos do consumo prolongado de óleo de cozinha reutilizado – método de preparo comum em restaurantes, seja para batatas fritas, pastéis ou coxinhas de frango. O óleo reaquecido contém impurezas prejudiciais ao cérebro que são absorvidas pelo corpo com a alimentação.

Estudo com roedores

Os cientistas avaliaram os efeitos de uma dieta rica em alimentos preparados com óleo reaproveitado para a saúde de ratos. Segundo o estudo, roedores que consumiram óleo de gergelim ou girassol reaquecido apresentaram marcadores de inflamação mais altos, bem como danos aos vasos sanguíneos e sinais de declínio cognitivo em comparação com os do grupo controle.

Os resultados foram apresentados no encontro anual da Sociedade Americana de Bioquímica e Biologia Molecular, que está sendo realizado nos Estados Unidos nessa semana.

“A fritura em altas temperaturas tem sido associada a vários distúrbios metabólicos. Até onde sabemos, somos os primeiros a relatar que a suplementação de óleo frito a longo prazo aumenta a neurodegeneração”, afirmaram os cientistas, em comunicado à imprensa.

Por que o óleo não deve ser reutilizado

Oleo de cozinha na pratileira de um supermercado -Metrópoles
O consumo de óleos aquecidos ou oxidados traz riscos para saúde

Quando o óleo atinge temperaturas muito altas, passa por transformações na composição química que liberam uma substância chamada acroleína. A acroleína é oxidante, prejudica a saúde intestinal e já foi associada ao câncer em outros estudos.

A degradação do óleo acontece mesmo com os tipos mais benéficos para a saúde, como o azeite e os óleos de peixe.

A formação de espuma ou fumaça durante a fritura e o escurecimento intenso da coloração do óleo ou do alimento são sinais de que o óleo precisa ser descartado.

Os cientistas da Universidade de Chicago afirmam que pretendem investigar a relação entre o consumo de óleo reutilizado e o risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, em humanos.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

Divulgação
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

Agência Brasil
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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