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Dá para baixar o colesterol sem remédios? Especialistas respondem

Embora muitas vezes seja necessário recorrer ao uso de medicações, o colesterol pode ser controlado com mudanças de hábitos e de alimentação

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Conceitos de estilo de vida saudável: placa em forma de coração vermelho com frutas e legumes orgânicos frescos, filmados em fundo azul. Ao lado do prato estão monitor digital de pressão arterial, estetoscópio médico, halteres e fita métrica. Esse tipo de alimento é rico em antioxidantes e flavonóides que previnem doenças cardíacas, reduzem o colesterol e ajudam a manter uma alimentação equilibrada. Captura digital de estúdio de alta resolução de 42Mp feita com lente SONY A7rII e Zeiss Batis 40mm F2.0 CF
1 de 1 Conceitos de estilo de vida saudável: placa em forma de coração vermelho com frutas e legumes orgânicos frescos, filmados em fundo azul. Ao lado do prato estão monitor digital de pressão arterial, estetoscópio médico, halteres e fita métrica. Esse tipo de alimento é rico em antioxidantes e flavonóides que previnem doenças cardíacas, reduzem o colesterol e ajudam a manter uma alimentação equilibrada. Captura digital de estúdio de alta resolução de 42Mp feita com lente SONY A7rII e Zeiss Batis 40mm F2.0 CF - Foto: Getty Images

Ter colesterol alto aumenta o risco de infarto, de AVC e de outros problemas cardiovasculares. Por isso, é tão importante controlar as taxas, mantendo-as em níveis considerados saudáveis.

O colesterol desempenha funções essenciais no organismo, atuando, por exemplo, na produção de hormônios, vitamina D e ácidos necessários para a digestão. Em excesso, porém, especialmente de LDL, o colesterol gruda nas artérias, formando placas de gordura que prejudicam a circulação sanguínea.

O cardiologista Fábio Argenta, de Cuiabá (MT), explica que as pessoas com colesterol alto se dividem em dois grupos: as de índice alto (160 a 189 mg/dL de LDL) em exames de sangue e as de índice muito alto (acima de 190 mg/dL).

As pessoas que apresentam níveis de colesterol classificados como muito altos precisam recorrer, necessariamente, a medicamentos que abaixem o indicador. As que apresentam níveis altos ou limítrofes, a depender das orientações médicas, podem fazer o controle apenas com mudanças de alimentação e nos hábitos de saúde.

“Em muitos casos, o tratamento indicado pelos médicos é o de medicamentos orais, mas dependendo dos níveis de colesterol, a adoção de hábitos saudáveis leva a melhoras significativas. O importante, porém, é que as escolhas sejam orientadas pelo médico de confiança do paciente”, aponta Argenta.

Certos ajustes no estilo de vida, – como dormir o suficiente, deixar o hábito de fumar e controlar o estresse – , podem ajudar a melhorar os níveis de colesterol. O que funciona melhor, entretanto, é se exercitar com mais frequência e melhorar a dieta.

“A alimentação saudável é um dos caminhos mais eficientes para reduzir o colesterol LDL”, afirma a nutricionista Márcia Xavier Santos, professora da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. “A principal dica é evitar a ingestão de gorduras saturadas e aumentar a presença de gorduras boas na alimentação”, completa.

O cirurgião vascular Marcus Vinicius Martins Cury, da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), lembra que ter uma vida saudável é a chave para a saúde do sistema circulatório. “É recomendado manter uma alimentação com baixo teor de gorduras saturadas e uso de ‘boas gorduras’, como ômega-3. O controle do peso e a prática regular de exercícios físicos também ajuda no controle do colesterol”, orientou o especialista, em entrevista anterior ao Metrópoles.

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No entanto, o que entendemos normalmente como colesterol é, na verdade, um somatório de diferentes tipos: os famosos HDL e LDL
O LDL, conhecido como colesterol "ruim", quando está em níveis altos, pode formar uma placa nas paredes das artérias, dificultando ou impedindo a passagem do sangue
Quanto mais elevadas as taxas de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)
Apesar de silencioso, alguns sinais podem dar indícios do problema
São eles: xantelasmas e xantomas (pequenas bolinhas de gordura que aparecem na pele), dores na barriga, nos dedos dos pés e das mãos
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O colesterol é um composto gorduroso essencial para produção da estrutura das membranas celulares e de alguns hormônios

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No entanto, o que entendemos normalmente como colesterol é, na verdade, um somatório de diferentes tipos: os famosos HDL e LDL

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O LDL, conhecido como colesterol "ruim", quando está em níveis altos, pode formar uma placa nas paredes das artérias, dificultando ou impedindo a passagem do sangue

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Quanto mais elevadas as taxas de LDL, maior o risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC)

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Apesar de silencioso, alguns sinais podem dar indícios do problema

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São eles: xantelasmas e xantomas (pequenas bolinhas de gordura que aparecem na pele), dores na barriga, nos dedos dos pés e das mãos

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Para controlar o colesterol ruim é importante realizar, por exemplo, exercícios durante 30 minutos por dia, três vezes por semana

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Aumentar a ingestão de fibras solúveis, como farinha e farelos de aveia, que absorvem o excesso de colesterol no intestino e o eliminam do corpo

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Aumentar a ingestão de gorduras saudáveis, que estão presentes no azeite extravirgem e nos alimentos ricos em ômega 3

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E aumentar a ingestão de bebidas como chá-preto e suco de berinjela, que também ajudam no controle do colesterol

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Hábitos para reduzir o colesterol

A nutricionista Márcia Xavier Santos lista os principais alimentos que ajudam a reduzir os níveis de colesterol no corpo. Confira:

  • Aveia e outros grãos integrais;
  • Frutas, como maçãs, morangos, peras e cítricos;
  • Vegetais, como brócolis e cenoura;
  • Leguminosas, como feijão e lentilhas;
  • Nozes e sementes, especialmente amêndoas, nozes e sementes de chia;
  • Peixes ricos em ômega-3, como salmão e sardinha;
  • Azeite de oliva.

Além disso, a prática de atividades físicas, ao menos 30 minutos cinco vezes por semana, pode aumentar o HDL (colesterol bom) e diminuir o LDL. Segundo o cardiologista Fábio Argenta, o ideal é enfocar em exercícios aeróbicos, como caminhadas, corridas, natação e bicicleta.

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