Bactéria da Amazônia pode ajudar no tratamento do câncer, diz estudo
Doutorando da Unicamp descobriu que pigmento encontrado no rio Negro pode bloquear a metástase do câncer colorretal
atualizado
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Uma estudante de doutorado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fez uma descoberta que pode revolucionar o tratamento de câncer. A doutoranda Patrícia Fernandes de Souza descobriu que uma substância natural produzida por uma bactéria originária do rio Negro, no Amazonas, pode evitar a metástase de tumor colorretal.
Trata-se da violaceína, substância produzida pela bactéria Chromobacterium violaceum, que é estudada há anos especialmente no combate ao câncer. O próprio laboratório da universidade de Campinas já estudou a ação da violaceína em diversos tipos de câncer, como a leucemia e os de próstata, pâncreas e mama.
Sob a orientação da professora de bioquímica Carmen Veríssimo Ferreira-Halder, Patrícia pôde verificar que a violaceína é capaz de diminuir ou bloquear a ação de algumas proteínas que possibilitam o crescimento do tumor, causam a metástase (espalhamento para outras partes do corpo) e estimulam a resistência ao tratamento.
O estudo tem o objetivo de identificar os principais agentes do tumor que ocasionam a piora dos quadros clínicos para, futuramente, desligá-los. A pesquisadora também busca fornecer informações relevantes para o desenvolvimento de remédios.
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