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Homem se corta durante férias e morre com bactéria comedora de carne

Inglês teve pequeno corte durante trilha nas férias e acabou morrendo semanas depois ao ser infectado por bactéria enquanto nadava

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Homem corte bacteria comedora de carne ferias (1)
1 de 1 Homem corte bacteria comedora de carne ferias (1) - Foto: Reprodução/Facebook/phillip.maile.9

O inglês Phillip Maile, de 65 anos, morreu semanas depois de sofrer um pequeno corte enquanto nadava durante suas viagens de férias. Ele foi infectado com uma superbactéria comedora de carne.

O homem teve fasciíte necrosante, uma doença em que bactérias que deterioram os tecidos musculares começam a se reproduzir rapidamente, impedindo o corpo de combatê-las com eficiência. A condição pode ser causada por seis bactérias diferentes e causa inchaço e dor intensa.

Bactéria comedora de carne entrou no corpo em corte pequeno

O corte ocorreu quando ele escorregou em uma tábua de madeira durante uma trilha para uma cachoeira da região de Oludeniz, na Turquia. Phillip tinha diabetes tipo 2, doença que prejudica a cicatrização, por isso procurou orientação em uma farmácia local, onde foi feita a higienização e um pequeno curativo à prova d’água.

O inglês continuou nadando no mar constantemente, acreditando que o sal melhoraria a cicatrização e foi provavelmente neste contato com a água marinha que ele foi infectado pela bactéria — o microrganismo é chamado de Vibrio Vulnificus, e é natural de ambientes de água salgada e alta temperatura.

Homem corte bacteria comedora de carne ferias (1)
Phillip era nadador amador e foi infectado durante uma viagem de férias na Turquia

Apesar da dor que sentia na perna, o britânico só decidiu ir ao médico quando observou que a região do corte começou a ganhar um tom azulado. No hospital turco, Phillip foi diagnosticado com a fasciíte necrosante. Os médicos tentaram impedir que a doença se espalhasse pelo corpo amputando a perna dele. Isso não bastou para evitar que se desenvolvesse uma sepse (infecção generalizada), que causou a morte do homem cerca de 25 dias após o corte.

“Espero que a história do meu pai sirva de alerta para que as pessoas tenham mais cuidado com estes pequenos cortes. Não podemos deixar que infecções se espalhem por nosso corpo sem buscar atendimento na confiança de que aquilo irá passar”, afirma a filha de Phillip, Charlotte Maile, em entrevista ao Daily Mail.

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