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Consumir azeite de oliva pode melhorar a saúde do cérebro, diz estudo

Pesquisa de Harvard apontou que uma dieta rica em azeite de oliva afasta o risco de morte por demência e Alzheimer em até 25%

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Na foto, imagem de um recipiente de azeite, azeitona e ramos e oliveira - Metrópoles
1 de 1 Na foto, imagem de um recipiente de azeite, azeitona e ramos e oliveira - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um estudo realizado por nutricionistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que incluir o azeite de oliva na dieta pode diminuir o risco de morrer em consequência de demência. Segundo a pesquisa, a substância pode diminuir a velocidade do declínio cognitivo característico de doenças como o Alzheimer.

“Nosso estudo mostra que óleos vegetais, especialmente o azeite de oliva, aumentam a saúde do cérebro. Optar por ele, um produto natural, em vez de gorduras como margarina e maionese comercial, é uma escolha segura e pode reduzir o risco de demência fatal”, explica a nutricionista Anne-Julie Tessier, uma das responsáveis pelo levantamento, em comunicado à imprensa.

De acordo com a investigação, o risco de demência cai em média 25% ao consumir ao menos meia colher de sopa de azeite por dia. A pesquisa foi apresentada nesta segunda-feira (24/7) no Nutrition 2023, um painel com nutricionistas americanos que está sendo realizado em Boston.

O estudo é o primeiro a investigar a relação entre as escolhas alimentares e a morte relacionada à demência. Os cientistas analisaram questionários dietéticos e registros de óbito coletados de mais de 90 mil americanos ao longo de três décadas, durante as quais 4.749 participantes morreram em consequência da doença.

Foto de um vidro de azeite em um fundo verde - Metrópoles
Gorduras boas e antioxidantes são encontrados no azeite extra virgem

Trocar margarina por azeite também ajuda

Segundo a pesquisa, substituir apenas uma colher de chá de margarina e maionese pela quantidade equivalente do azeite por dia foi associado a um risco 5 a 12% menor de morrer de demência. Isso pode sugerir que o tempero tem propriedades benéficas para a saúde do cérebro.

“Alguns compostos antioxidantes no azeite podem atravessar a barreira hematoencefálica, potencialmente tendo um efeito direto no cérebro. Também é possível que o óleo tenha um efeito indireto na saúde do cérebro, beneficiando a saúde cardiovascular”, completa Anne-Julie.

A pesquisa, no entanto, é observacional. O formato não é capaz de comprovar que sejam estes de fato os efeitos do composto no organismo, apenas mostra que existe uma relação entre a dieta e a demência fatal.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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