metropoles.com

Avanço da vacinação faz brasileiros recuperarem esperança, diz estudo

Pesquisa encomendada pela Pfizer e SBIm mostra que imunização contra Covid-19 exerce impacto positivo no ânimo da população

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia
Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos
1 de 1 Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos - Foto: Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia

O avanço da vacinação contra a Covid-19 está restabelecendo a confiança da população no futuro. Até 75% dos brasileiros afirmam se sentir mais seguros, segundo a pesquisa “Vacina. Tomar para Retomar”, divulgada nesta quinta-feira (11/11). O estudo foi realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) por encomenda da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

O levantamento foi realizado a partir de entrevistas com 2 mil brasileiros com 16 anos ou mais, residentes nas cinco regiões do país, entre os dias 19 e 29 de outubro. De acordo com os dados, 96% deles já tinham tomado a vacina contra a Covid. Eles foram questionados sobre os hábitos de proteção que pretendem seguir após o fim da pandemia, as atividades que desejam retomar e a atualização da carteira de vacinação.

Entre as perguntas, havia uma sobre qual sentimento traduz a ampliação da vacinação no Brasil. Dos 11 sugeridos pelos pesquisadores, os mais recorrentes foram esperança (29%), otimismo (24%) e alívio (16%). Por outro lado, 86% dos respondentes afirmaram ter muito ou um pouco de medo de uma nova onda da Covid-19.

Retomada das atividades

Após aproximadamente um ano e meio de pandemia, ver a família e os amigos e frequentar espaços fechados como shoppings, cinemas, igrejas foram as atividades indicadas como as mais aguardadas para serem retomadas. As duas categorias foram mencionadas por 40% dos entrevistados.

Na sequência, apareceram frequentar espaços abertos como parques, praças, praias (35%); viajar (32%) e ir a eventos com aglomeração de pessoas como shows, festas e estádios (23%). No entanto, apenas 18% das pessoas esperam voltar a fazer cursos presenciais e 16%, a trabalhar presencialmente. Entre os entrevistados, 15% afirmaram que já voltaram a realizar todas as atividades normalmente.

Pós-pandemia

Quando questionados sobre os hábitos adquiridos no último ano que serão mantidos depois da pandemia, 58% dos entrevistados afirmaram que pretendem continuar usando álcool em gel; 55% seguirão lavando as mãos constantemente ou quando chegarem em algum lugar; 40% pretendem continuar a usar máscaras, mesmo que eventualmente; 31%, a respeitar o distanciamento social, evitar aglomerações e o contato físico desnecessário; e 21%, a fazer a higienização das compras de supermercados, padarias e delivery.

“Talvez a maior lição que fique será que os indivíduos com sintomas gripais tenham mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público. A conscientização sobre os riscos para grupos mais vulneráveis deve trazer mudanças de comportamento também”, sugere Renato Kfouri, infectologista e diretor da SBIm.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

12 imagens
Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
1 de 12

Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Getty Images
2 de 12

Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

Getty Images
3 de 12

No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
4 de 12

Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

Getty Images
5 de 12

Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
6 de 12

A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

Getty Images
7 de 12

Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
8 de 12

A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

Pixabay
9 de 12

Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

Getty Images
10 de 12

Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

Getty Images
11 de 12

Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

Getty Images
12 de 12

A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?