Avanço da vacinação faz brasileiros recuperarem esperança, diz estudo
Pesquisa encomendada pela Pfizer e SBIm mostra que imunização contra Covid-19 exerce impacto positivo no ânimo da população
atualizado
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O avanço da vacinação contra a Covid-19 está restabelecendo a confiança da população no futuro. Até 75% dos brasileiros afirmam se sentir mais seguros, segundo a pesquisa “Vacina. Tomar para Retomar”, divulgada nesta quinta-feira (11/11). O estudo foi realizado pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) por encomenda da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
O levantamento foi realizado a partir de entrevistas com 2 mil brasileiros com 16 anos ou mais, residentes nas cinco regiões do país, entre os dias 19 e 29 de outubro. De acordo com os dados, 96% deles já tinham tomado a vacina contra a Covid. Eles foram questionados sobre os hábitos de proteção que pretendem seguir após o fim da pandemia, as atividades que desejam retomar e a atualização da carteira de vacinação.
Entre as perguntas, havia uma sobre qual sentimento traduz a ampliação da vacinação no Brasil. Dos 11 sugeridos pelos pesquisadores, os mais recorrentes foram esperança (29%), otimismo (24%) e alívio (16%). Por outro lado, 86% dos respondentes afirmaram ter muito ou um pouco de medo de uma nova onda da Covid-19.
Retomada das atividades
Após aproximadamente um ano e meio de pandemia, ver a família e os amigos e frequentar espaços fechados como shoppings, cinemas, igrejas foram as atividades indicadas como as mais aguardadas para serem retomadas. As duas categorias foram mencionadas por 40% dos entrevistados.
Na sequência, apareceram frequentar espaços abertos como parques, praças, praias (35%); viajar (32%) e ir a eventos com aglomeração de pessoas como shows, festas e estádios (23%). No entanto, apenas 18% das pessoas esperam voltar a fazer cursos presenciais e 16%, a trabalhar presencialmente. Entre os entrevistados, 15% afirmaram que já voltaram a realizar todas as atividades normalmente.
Pós-pandemia
Quando questionados sobre os hábitos adquiridos no último ano que serão mantidos depois da pandemia, 58% dos entrevistados afirmaram que pretendem continuar usando álcool em gel; 55% seguirão lavando as mãos constantemente ou quando chegarem em algum lugar; 40% pretendem continuar a usar máscaras, mesmo que eventualmente; 31%, a respeitar o distanciamento social, evitar aglomerações e o contato físico desnecessário; e 21%, a fazer a higienização das compras de supermercados, padarias e delivery.
“Talvez a maior lição que fique será que os indivíduos com sintomas gripais tenham mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público. A conscientização sobre os riscos para grupos mais vulneráveis deve trazer mudanças de comportamento também”, sugere Renato Kfouri, infectologista e diretor da SBIm.
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