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Autoteste de Covid: como a nova ferramenta pode impactar a pandemia

Anvisa liberou, na última sexta-feira (28/1), a venda do autoteste de Covid-19 no Brasil. Produto deve chegar às lojas em breve

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1 de 1 autoteste covid-19 - Foto: Getty Images

O autoteste de Covid-19, como o próprio nome já diz, é um exame para detectar infecções de coronavírus que pode ser realizado pelo próprio paciente, sem sair de casa. O teste pode facilitar o diagnóstico da doença e, por isso, na última sexta-feira (28/1), foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser vendido em território brasileiro.

Para o infectologista Bernardo Almeida, o autoteste de Covid-19 é uma boa notícia para o Brasil, já que nosso sistema mostra uma clara dificuldade de identificar casos da doença. “Estima-se que, para cada caso diagnosticado atualmente, existem de quatro a oito não detectados. Isso inviabiliza qualquer pretensão de se quebrar a cadeia de transmissão. Além disso, já é uma estratégia utilizada em vários países. Demoramos para dar esse passo”, analisa o médico.

O autoteste ainda não começou a ser vendido no Brasil e, de acordo com a Anvisa, a comercialização deverá ocorrer em farmácias e estabelecimentos regularizados. Dessa maneira, quem tiver algum sintoma da doença, entre o terceiro e o sétimo dia, poderá realizar o autoteste de Covid-19 para saber se realmente está com a doença. Mas, será que o novo método é seguro e eficiente?

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“Desde que tenham os critérios mínimos estabelecidos de acurácia e qualidade, sim. É importante destacar que a métrica utilizada para uma estratégia de saúde pública deve ser diferente da métrica utilizada para produtos para fins diagnósticos. Isso é importante porque os itens diagnósticos devem prezar muito pela acurácia, enquanto as estratégias em saúde pública devem prezar também pela capilaridade, escalabilidade, custo e capacidade de monitoramento”, explica o infectologista.

Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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