Automedicação pode representar até risco à vida, diz especialista
Busca pelo alívio de dores muitas vezes leva a população a tomar remédios sem o acompanhamento médico, um hábito arriscado
atualizado
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Quando o assunto é dor, todos queremos resolver o problema o mais rápido possível. Essa pressa, porém, muitas vezes faz com que as pessoas deixem de consultar médicos e busquem diretamente medicamentos para aliviar os sintomas. A automedicação, porém, esconde vários riscos.
De acordo com o neurocirurgião Guilherme Rossoni, a automedicação mascara os sintomas de uma forma que dificulta os tratamentos no futuro. “A automedicação é algo extremamente perigoso e até mesmo fatal. Além de consequências como intoxicação e ineficácia no tratamento correto, a pessoa que se automedica corre risco de morte”, alerta ele.
O especialista pede atenção redobrada com os antibióticos, medicamentos necessários para combater infecções e que ganham rápida resistência se tomados sem controle. Além disso, o neurocirurgião destaca que o uso incorreto de remédios como estes pode piorar o quadro do paciente.
“Quando o paciente chega ao consultório é feita uma série de perguntas com objetivo de lembrar fatos e situações que podem estar relacionados à doença. Para fechar o diagnóstico, exames são solicitados. Aí sim podemos avaliar a melhor solução para cada caso, que pode nem ser com remédios”, detalha.
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