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Mulher com autismo consegue que cadela a acompanhe durante parto do filho

A cadela Belle, uma staffordshire bull terrier de 2 anos, também está apoiando a mãe nos cuidados com o bebê

atualizado

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Reprodução/Facebook/amee.holland.5
Mulher com autismo consegue que seu cão de companhia acompanhe seu parto Belle, uma Staffordshire Bull Terrier de 2 anos, é usada também no cuidado do bebê, o pequeno Olly
1 de 1 Mulher com autismo consegue que seu cão de companhia acompanhe seu parto Belle, uma Staffordshire Bull Terrier de 2 anos, é usada também no cuidado do bebê, o pequeno Olly - Foto: Reprodução/Facebook/amee.holland.5

Uma mulher inglesa conseguiu uma autorização especial para que sua cadela de companhia a acompanhasse no parto de seu primeiro filho. Amee Tomkins, de 33 anos, tem autismo, ansiedade e ataques de pânico e Belle, uma uma bull terrier de 2 anos, consegue ajudá-la a se acalmar.

“Basicamente, sem ela fico muito ansiosa e não consigo nem sair de casa. Fico o dia inteiro reclusa, então seria muito difícil passar por isso tudo sem ter a Belle comigo”, resume Amee. Em respeito às razões alegadas por Amee, a equipe médica do hospital Hospital Universitário de Milton Keynes autorizou a entrada do animal no hospital durante a internação da tutora para a chegada do 1º filho.

Em 22/6, a cachorra ganhou um prêmio de 500 libras, cerca de 3 mil reais, como melhor pet de 2023 entregue pelos serviços de companhia prestados a Amee. “Belle certamente merece todos os petiscos que o nosso prêmio puder comprar”, anotaram os organizadores da premiação.

A inglesa passou 12 anos tentando processos de fertilização para poder dar a luz a Olly. Ela defende ter sido a tranquilidade alcançada com a chegada de Belle que a permitiu gestar.

Belle acompanhou toda a gravidez de Amee, indo às consultas e aos exames, que eram constantes afinal a mulher desenvolveu uma pancreatite gestacional.

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A cadela acompanhou o parto

No dia do parto, ocorrido em março, a cadela ficou em um quarto reservado esperando o procedimento. Após o nascimento, tanto Olly quanto Amme foram encaminhados ao quarto onde Belle já os esperava e ela não deixou a cama de sua tutora depois disso.

“Assim que a Belle viu ele, ela o cheirou e deu uma lambidinha no rosto para recebê-lo. Foi o melhor momento da minha vida ver a minha menina linda que me abriu o mundo, conhecendo meu menino milagroso”, resumiu Amee, em um post no Facebook.

De acordo com o hospital, a presença do animal não interfere na segurança ou na higiene. “Cães de assistência não são incomuns em ambientes hospitalares, temos que fazer o possível pela saúde dos nossos pacientes”, afirmou o hospital Milton Keynes, onde foi realizado o parto, em nota.

A cadela segue ajudando a tutora nos cuidados com a família. Como a sua tutora tem uma severa restrição ao contato físico com desconhecidos, a cachorra a acompanha em atividades cotidianas, como entregar o cartão de débito em compras.

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