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“Atletas de fim de semana” diminuem riscos de mais de 200 doenças

Estudo norte-americano mostra que o padrão de exercícios “atleta de fim de semana” está associado ao menor risco de 264 doenças

atualizado

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1 de 1 Imagem mostra as pernas de algumas pessoas correndo em uma esteira - Metrópoles - teste, esforço, esforço cardíaco, insuficiência cardíaca - Foto: Getty Images

Mais uma boa notícia para o grupo de esforçados que tenta encaixar atividades esportivas na agenda mesmo que apenas aos finais de semana.

Um estudo realizado pelos pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts mostra que o padrão de exercícios “atleta de fim de semana” está associado ao menor risco de 264 doenças – uma redução comparável à obtida pelas pessoas que se exercitam mais vezes na semana.

“A atividade física é conhecida por diminuir o risco de muitas doenças”, disse o cardiologista Shaan Khurshid, um dos autores do trabalho. “Aqui, mostramos os benefícios potenciais do padrão “atleta de fim de semana” para o risco não apenas de doenças cardiovasculares, mas de doenças futuras que abrangem desde a doença renal crônica até os transtornos de humor”, aponta o médico.

O grupo de Khurshid vem tentando responder à pergunta: faz diferença cumprir os 150 minutos de exercícios moderados ou vigorosos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dividindo-os em 30 minutos/5 vezes por semana ou a composição pode ser mais flexível, concentrando a atividade em dois ou três dias da semana?

Os cientistas analisaram informações de saúde de 89.573 indivíduos reunidas no UK Biobank. Os voluntários usavam relógios de pulso, o que permitiu acompanhar as atividades físicas deles e dividi-los entre “atletas de fim de semana”, atletas regulares e sedentários.

Resultados

As análises dos pesquisadores revelaram que os “atletas de fim de semana” e os que fazem atividades físicas regulares apresentaram riscos substancialmente menores de mais de 200 doenças em comparação com os sedentários. Foram encontradas associações entre todas as doenças analisadas, sendo que as mais fortes foram para as condições cardiometabólicas, como a hipertensão e a diabetes.

Os cientistas reforçam a ideia de que as pessoas devem ser encorajados a se envolver em atividades físicas que funcionem dentro de suas rotinas individuais. A pesquisa foi publicada na revista Circulation nesta quinta-feira (26/09).

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