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Praticar atividade física reduz dores em pessoas recuperadas do câncer

Pesquisa mostra que os recuperados do câncer que praticam atividades físicas regularmente têm 16% menos probabilidade de sofrer dor

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Mulher de cabelos grisalhos levantando halter em casa em atividade física - Metrópoles - exercício físico
1 de 1 Mulher de cabelos grisalhos levantando halter em casa em atividade física - Metrópoles - exercício físico - Foto: Getty Images

O câncer é uma doença debilitante para os pacientes, que acabam sofrendo com dores e desconfortos durante o tratamento. Evidências científicas mostram que o estilo de vida levado antes, durante e depois do diagnóstico importa para ao nível de sofrimento físico.

Agora, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Melbourne, na Austrália, revela que a prática de atividades físicas diminui a intensidade da dor nos sobreviventes do câncer. O estudo foi publicado nesta segunda-feira (12/2), no American Cancer Society Journals.

“A atividade física é uma opção eficaz e não farmacológica para reduzir muitos tipos de dor. Como nosso estudo sugere, isso pode incluir a dor associada ao câncer e seus tratamentos”, disse a pesquisadora Erika Rees-Punia, autora sênior do trabalho.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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 Benefícios da prática de atividades físicas após o câncer

Os pesquisadores analisaram informações de saúde de 62 mil pessoas – sendo 10.651 adultos com diagnóstico anterior de câncer e 51.439 sem histórico da doença, para comparação.

Os participantes responderam a pergunta: “Como você classificaria sua dor, em média?”. As respostas variavam de zero (sem dor) a 10 (pior dor imaginável). Os voluntários também foram questionados sobre a prática de atividades físicas.

Os resultados mostraram que a maior frequência na prática de atividades físicas está associada a uma menor intensidade de dor. A OMS preconiza entre 150 e 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade por semana ou entre 75 e 150 minutos de atividade física aeróbica vigorosa.

No grupo dos participantes com diagnóstico anterior de câncer, aqueles que fizeram mais atividades físicas do que a quantidade estabelecida pela OMS tinham 16% menos probabilidade de relatar dor moderada a intensa em comparação com aqueles que não tinham o hábito.

Na comparação com as pessoas sedentárias, aquelas que eram consistentemente ativas ou que se tornaram ativas na vida adulta também relataram menos dor.

O oncologista João Nunes, da Oncoclínicas Brasília, explica que tanto a presença do câncer como o tratamento da doença podem provocar a destruição de células e tecidos, desencadeando um processo inflamatório local, além de irritação nas fibras nervosas.

“Tudo isso pode levar a um desconforto percebido pelos pacientes desde uma dormência até dor limitante”, afirma o médico, que não esteve envolvido na pesquisa.

Nunes acredita que estudos como esse trazem respaldo científico para mudanças no estilo de vida dos pacientes mesmo durante o tratamento do câncer. “A atividade física permite liberação de endorfina, além da diminuição de radicais livres circulantes no sangue auxiliando no controle de sintomas”, diz.

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