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5 atitudes para desintoxicar a mente e garantir um ano novo tranquilo

Psicóloga destaca estratégias para fortalecer a mente, alcançar equilíbrio e atingir planos e metas no ano que vem

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A sobrecarga mental impacta significativamente as vidas e as rotinas diárias de muitas pessoas. O cotidiano diante de telas e a incapacidade de manejar o estresse são os principais fatores que levam à intoxicação da mente, segundo a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia pela PUC de São Paulo.

“A intoxicação mental pode ocorrer quando há muitas tarefas para serem entregues, excesso de compromissos, jornadas muito longas e problemas recorrentes. Pessoas submetidas a pressões e cobranças podem desenvolver a síndrome de Burnout”, afirma Vanessa.

A exaustão mental costuma estar acompanhada da sensação de fadiga, de alterações no peso e/ou dores de cabeça e de estômago. Quanto aos fatores emocionais, é comum que pessoas esgotadas apresentem irritabilidade, ansiedade, depressão, desmotivação, desânimo e impaciência.

“Se algo não der certo, é importante encarar a frustração. No entanto, não deixe que o medo lhe paralise. Gerenciar a ansiedade também é importante, assim como evitar a comparação com outras pessoas”, aconselha a psicóloga.

Vanessa Gebrim listou uma série de atitudes que auxiliam no processo de desintoxicação mental. Confira:

1. Invista em boas relações

Para desintoxicar a mente, é preciso praticar afastamentos, pois muitas vezes o indivíduo não se dá conta do quanto uma pessoa, um lugar ou um sentimento lhe fazem mal.

Reconhecer os fatores tóxicos ao redor só é possível a partir do momento em que nos propomos a praticar o autoconhecimento e a investir em nosso desenvolvimento pessoal. Distanciar-se é justamente criar um tempo e um espaço entre você e situações ruins.

2. Cuide da sua saúde física

“Relacionamentos, trabalho, e até mesmo a falta de atenção com alimentação e a prática de exercícios têm o poder de minar a nossa saúde mental, nosso ânimo e nosso humor. Portanto, gerencie o que você pode, como a prática de atividades físicas e a alimentação”, sugere Vanessa.

O personal trainer Caio Signoretti lembra que a prática de atividades físicas tem influência direta sobre a saúde mental. Os exercícios atuam no sistema nervoso por meio da produção de neurotransmissores associados ao prazer e à felicidade, como serotonina, endorfina e adrenalina.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa
Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa

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Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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“Quanto mais intenso o exercício é, mais a nossa capacidade mental é fortalecida. Passar por desconfortos durante o treinamento torna a pessoa muito mais resistente para qualquer tipo de dificuldade que ocorra”, afirma Signoretti.

3. Busque momentos prazerosos

Busque passar um tempo de qualidade com as pessoas que você gosta. Permita-se viver experiências reais e cultive instantes de prazer em sua vida, seja ao apreciar pequenas alegrias diárias, como saborear um momento de tranquilidade ou envolver-se em atividades que trazem satisfação pessoal.

Valorize esses momentos, pois são eles que tornam a jornada diária mais leve.

4. Controle o estresse

“A estruturação de uma agenda pode proporcionar mais eficiência e equilíbrio à rotina pessoal, evitando a incidência de estresse devido a atrasos e imprevistos. Estabeleça prioridades e reserve momentos para autocuidado, contribuindo para um bem-estar duradouro”, aconselha Vanessa.

5. Pratique pensamentos positivos

Trabalhe a aceitação e o perdão constantemente, e pratique pensamentos positivos. Investir em um estado de espírito mais tranquilo pode reduzir o nível de cortisol, hormônio associado ao estresse.

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