AstraZeneca: vacina de Oxford contra Covid-19 não é perfeita, mas salva vidas
Presidente-executivo da farmacêutica, Pascal Soriot, saiu em defesa do imunizante, que vem recebendo críticas
atualizado
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O presidente-executivo da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou, nesta quinta (11/2), que a vacina de Oxford não é perfeita, mas salvará vidas. A fórmula vem sendo alvo de ataques após alguns países europeus decidirem não aplicá-la em pacientes idosos, e a África do Sul pausar a vacinação pela falta de evidências sobre o funcionamento contra a variante presente no país.
“Ela é perfeita? Não, não é perfeita, mas é ótima. Quem mais está fazendo 100 milhões de doses em fevereiro?”, declarou Pascal Soriot, em teleconferência. “Salvaremos milhares de vidas, e é por isso que vamos ao trabalho todos os dias.” O laboratório foi parceiro de Oxford no desenvolvimento da fórmula e é o representante mundial da vacina.
Segundo ele, dentro de um a dois anos, o mundo perceberá que o imunizante “causou um grande impacto” na luta contra a pandemia. A empresa aguarda os resultados do estudo clínico feito nos Estados Unidos antes do final de março para definir se a fórmula é eficaz contra quadros graves de pacientes com a variante sul-africana.
O imunizante é a esperança de vários países para diminuir a transmissão da Covid-19. Além de ser uma das opções mais baratas, a vacina de Oxford está incluída na Covax Facility, programa da Organização Mundial de Saúde (OMS) de distribuição de vacinas, e terá a capacidade de produção dobrada para 200 milhões de doses por mês em abril.
Veja, na galeria, como cada tipo de vacina funciona: