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Assistir 5 horas de TV por dia faz mal à saúde do cérebro, diz estudo

Estudo analisou hábitos de 407 mil pessoas por 13 anos. Aquelas que passavam mais horas em frente à TV tiveram risco aumentado para demência

atualizado

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Cena de uma televisão
1 de 1 Cena de uma televisão - Foto: DuKai photographer/Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Médica de Tianjin, na China, relacionou o hábito de passar muitas horas em frente à TV com prejuízos para a saúde cerebral.

Ao analisar os hábitos de vida e as informações de saúde de 407 mil moradores do Reino Unido, os pesquisadores descobriram que assistir mais de cinco horas de televisão por dia representava um risco 44% maior de desenvolver demência em comparação a assistir uma hora ou menos.

O costume de ficar sentado muito tempo em frente à televisão também foi associado a um aumento de 12% no risco de sofrer um derrame e de 28% no de apresentar Parkinson.

Para aqueles que assistiam de três a cinco horas por dia, o risco de desenvolver demência foi 15% mais alto se comparado às pessoas que quase não assistiam. “As descobertas sugerem que muito tempo assistindo TV está associado a um risco maior de vários distúrbios relacionados ao cérebro”, apontaram os pesquisadores em comunicado à imprensa.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Os voluntários da pesquisa tinham idades entre 37 e 73 anos e estavam inscritos em um banco de dados do Reino Unido, o UK Biobank. Cerca de 40 mil tinham registros de tomografias cerebrais. Nenhum deles tinha qualquer distúrbio  diagnosticado no início do período analisado.

Durante os 13 anos de acompanhamento, 5.227 pessoas desenvolveram demência, 6.822 tiveram derrames e 2.308 foram diagnosticadas com Parkinson.

Segundo os pesquisadores, as imagens cerebrais dos voluntários com mais de cinco horas diárias em frente à TV mostravam menos massa cinzenta no cérebro, bem como menor extensão de regiões associadas à memória. As duas características são frequentemente associadas a doenças neurológicas.

O estudo também analisou os hábitos relacionados ao tempo de uso do computador, mas, nesse caso, o declínio cerebral não foi encontrado. A justificativa, segundo os cientistas, seria porque usar o computador é um comportamento mentalmente desafiador.

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