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Aspartame: saiba quantidade considerada segura para consumo pela OMS

Ao definirem aspartame como possivelmente cancerígeno, os cientistas reviram o limite aceitável para o consumo humano diário

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Aspartame: quais os riscos e onde está o adoçante apontado pela OMS como cancerígeno
1 de 1 Aspartame: quais os riscos e onde está o adoçante apontado pela OMS como cancerígeno - Foto: Getty Images

O aspartame entrou na lista de alimentos possivelmente cancerígenos. A decisão foi divulgada nessa quinta-feira (13/7) pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Também foram atualizados os níveis seguros de consumo da substância.

O adoçante usado em cerca de 6 mil produtos industrializados é, agora, considerado um alimento do nível 2B. Isso quer dizer que há pesquisas científicas que apontam seu potencial em gerar câncer no sistema digestivo, mas que ainda faltam estudos que solidifiquem o entendimento de como ele pode influenciar este quadro.

A Iarc aproveitou a oportunidade para definir os níveis de uso para que o alimento atinja seu potencial cancerígeno.

Foi decidido que os níveis estabelecidos nos anos 1980 seguem sendo os recomendados, com a ingestão ao dia de até 40 mg de aspartame por quilo.

Assim, um indivíduo com 70kg, por exemplo, teria que tomar entre nove e 14 latas de refrigerante diet adoçado com aspartame por dia, dependendo da marca escolhida, para ultrapassar o nível considerado seguro.

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A entidade afirma que o aspartame se enquadra na classificação 2B, de possíveis cancerígenos
O grupo 2B inclui substâncias com evidências consideradas limitadas e não conclusivas sobre a relação com o câncer
A quantidade diária considerada aceitável de aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal
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A Organização Mundial de Saúde decidiu inserir o adoçante artificial adoçante aspartame na lista de substâncias cancerígenas

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A entidade afirma que o aspartame se enquadra na classificação 2B, de possíveis cancerígenos

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O grupo 2B inclui substâncias com evidências consideradas limitadas e não conclusivas sobre a relação com o câncer

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A quantidade diária considerada aceitável de aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal

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O que significa ser potencialmente cancerígeno?

A Iarc separa as substâncias cancerígenas em quatro grupos: 1 (cancerígeno), 2A (provavelmente cancerígeno), 2B (possivelmente cancerígeno) e 3 (sem classificação sobre o risco de câncer). Esta divisão não é feita a partir do perigo, mas pela quantidade de evidências científicas.

Desta forma, no grupo 1, em que há certeza do potencial, está tanto o hábito de fumar quanto ser bombeiro como profissão. Junto com o aspartame, no grupo 2B, estão o consumo de aloe vera, extrato de ginko biloba e a inalação de gasolina, por exemplo.

As pesquisas científicas sobre o aspartame foram consideradas limitadas e não convincentes por ter pouca ligação com os humanos. Ainda assim, há estudos, como um publicado em 16 de junho no International Journal of Cancer, por exemplo, que apontou haver maior risco de câncer colorretal e de estômago entre diabéticos que usavam a substância.

O que é o aspartame?

O aspartame é um adoçante artificial criado em 1965. Ele é quase 200 vezes mais doce que o açúcar e, por isso, é usado em pequenas quantidades gerando um intenso dulçor, o que inicialmente levou a sua recomendação para diabéticos.

Seu uso, porém, já foi associado até a ansiedade em estudos científicos, mas se for ingerido acima da dose recomendada.

Embora seja mais associado às bebidas industrializadas diet, o aspartame está em cerca de 6 mil produtos industrializados, incluindo:

  • Bebidas (sucos, chá gelado, águas aromatizadas, refrigerantes);
  • Cereais matinais;
  • Chicletes e balinhas;
  • Produtos lácteos, especialmente em versões light;
  • Frutas em conserva;
  • Sobremesas light;
  • Sorvetes;
  • Barras de cereais;
  • Medicamentos, especialmente para crianças;
  • Adoçantes de mesa.

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