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Arthur Singer: entenda riscos de crianças e adolescentes sofrerem AVC

Embora seja mais comum em adultos com fatores de risco como pressão alta e obesidade, as crianças e adolescentes também sofrem AVC

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O ator e cantor Arthur Singer morreu na última quarta-feira (6/4), aos 13 anos, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Os médicos informaram à família que o adolescente nasceu com um má-formação, que acabou resultando em um AVC hemorrágico.

“O meu filho nunca reclamou de dor de cabeça e a gente só procura fazer uma tomografia, uma ressonância, quando temos uma queixa”, conta a mãe de Arthur, Meyre Adrian, em entrevista ao Gshow.

O AVC, também conhecido como derrame, ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral privada de circulação sanguínea. A condição é uma das principais causas de morte em adultos, de acordo com o Ministério da Saúde, e pode ser classificado como hemorrágico ou isquêmico.

Em casos como o de Arthur, de AVC hemorrágico, há o rompimento de um vaso no cérebro, provocando hemorragia. O sangramento pode acontecer dentro do tecido do órgão ou na superfície entre o cérebro e a meninge. Embora seja responsável por apenas 15% de todos os casos de AVC, ele pode causar a morte com mais frequência do que o isquêmico.

Ao contrário dos adultos, que têm como principais causas do derrame fatores modificáveis e não-modificáveis, como pressão alta, idade, diabetes, obesidade e sobrepeso, tabagismo ou utilização de drogas, as crianças e adolescentes costumam sofrer o acidente por causas congênitas.

O AVC na juventude tem como principais causas más-formações do coração (cardiopatias congênitas), inflamação dos vasos do sistema nervoso central (vasculopatias ou vasculites), anemia falciforme, más-formações dos vasos (aneurismas), disfunções no sistema imunológico e infecções agudas e crônicas, explica a fisioterapeuta e pesquisadora Carolina Oliveira, em artigo publicado no portal do Hospital de Clínicas Unicamp.

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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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Sintomas de AVC em crianças

Os sintomas do derrame podem se manifestar de forma mais sutil na infância. As crianças e adolescentes podem apresentar uma dificuldade súbita de andar ou ter uma crise epilética.

Os sinais gerais incluem fraqueza motora súbita, dificuldade para falar e engolir, sonolência, irritabilidade, déficit visual, alterações de sensibilidade e cognitivas, bem como déficit de atenção, de acordo com a neurologista infantil do Hospital Albert Einstein, Rejane de Souza Macedo.

Sequelas após o AVC

Uma das principais preocupações dos médicos em relação aos pacientes que sobrevivem ao AVC são as sequelas que permanecem. Essas crianças e adolescentes podem sofrer perda dos movimentos, crises convulsivas, déficit intelectual e alterações comportamentais.

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