1 de 1 Homem frita dois ovos em frigideira antiaderente - Metrópolesi
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Cientistas da Universidade de Newcastle, na Austrália, descobriram que um único arranhão em uma panela antiaderente é suficiente para liberar milhões de partículas de microplástico tóxico nas refeições. A informação foi publicada na revista científica Science of The Total Environment.
As substâncias per-e polifluoroalquil (PFAS), também conhecidas como “produtos químicos eternos”, podem ser encontradas em embalagens de alimentos, na água potável e em utensílios domésticos com teflon, usado para revestir frigideiras e fritadeiras elétricas e evitar que os alimentos fiquem grudados. Os PFAS são associados a uma série de problemas de saúde, como infertilidade e alguns tipos de câncer.
Os médicos australianos conseguiram medir a quantidade presente de PFAS nas panelas revestidas com teflon com imagens Raman – a técnica envolve o uso de ondas de calor para monitorar a quantidade de partículas microscópicas e a interação delas.
Observou-se que a presença de um único arranhão ou marca de apenas 5 cm foi capaz de liberar até 2,3 milhões de microplásticos. Em geral, uma rachadura na superfície pode deixar para trás aproximadamente 9,1 mil partículas de plástico.
“Isso nos dá um forte aviso que devemos ter cuidado ao selecionar e usar utensílios de cozinha para evitar a contaminação dos alimentos”, afirma o professor e pesquisador Youhong Tang em comunicado.
Melhores dietas para comer saudável
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
Sharon Chen/Unsplash
Não existe uma regulamentação que limite a quantidade máxima de PFAS considerada segura. Estudos mostram que as partículas ingeridas através de alimentos demoram muito tempo para serem expelidas do corpo pela urina e podem levar até uma década para se decompor no corpo. Os pesquisadores australianos recomendam que as pessoas evitem o uso de panelas antiaderentes, especialmente as que contêm teflon.
“A presença da PFAS é uma grande preocupação, já que essas micropartículas de teflon em nossos alimentos podem causar problemas de saúde. Não sabemos muito sobre esses contaminantes emergentes e é preciso investigar”, explica o pesquisador Cheng Fang.
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