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Argentina isola navio que partiu do Brasil após suspeita de mpox

Navio com bandeira da Libéria saiu de Santos com destino à Argentina. Tripulantes ficarão embarcados até o resultado dos exames

atualizado

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imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Metrópoles - mpox
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Metrópoles - mpox - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde da Argentina informou, na noite dessa terça-feira (20/8), que acionou um protocolo de emergência após identificar um tripulante de um navio proveniente do Brasil com sintomas de mpox.

O tripulante é um indiano que apresenta lesões cutâneas no tronco e no rosto. Ele foi isolado das demais pessoas e aguarda o resultado de exames.

O homem faz parte da equipe do navio Ina-Lotte, da Libéria. A embarcação partiu do porto de Santos, em São Paulo, com destino a San Lorenzo, na província de Santa Fé, na Argentina.

O navio saiu do Atlântico Norte em 12 de julho, após passar por um porto na Rússia e em Amesterdã (na Holanda), e navegou ao largo da França, Noruega e Reino Unido, segundo informou o jornal Clarín.

Ele chegou ao Brasil no dia 26 do mesmo mês, onde atracou no porto de Santos, em São Paulo, e permaneceu por cerca de nove dias. De lá, a embarcação seguiu para a Argentina, passando pela costa do Uruguai.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Investigação para mpox

De acordo com o Ministério da Argentina, equipes de médicos e profissionais de saúde embarcarão no navio para examinar toda a tripulação. Até que os resultados dos exames fiquem prontos, todos ficarão em quarentena, sem poder desembarcar.

O governo se preocupa que a nova variante do vírus mpox chegue ao país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox uma emergência de saúde pública global, na última quarta-feira (14/8), após o aumento significativo de casos da doença na República Democrática do Congo e países vizinhos, provocados pelo Clado Ib.

Além da República do Congo, o vírus já foi identificado também em Burundi, Quênia, Ruanda, Uganda e, mais recentemente, na Suécia.

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