Aprenda como identificar gatilhos emocionais e revertê-los a seu favor
Os gatilhos emocionais podem desencadear crises de ansiedade ou depressão. A estratégia para lidar com eles exige autoconhecimento
atualizado
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Os gatilhos emocionais são situações eventuais que causam desconforto mental e, nos casos mais graves, podem desencadear crises de ansiedade ou depressão. Uma palavra mal colocada, uma despesa inesperada ou uma recordação aleatória podem ser gatilhos emocionais, por exemplo.
De maneira geral, os gatilhos emocionais são reconhecidos pelas consequências que provocam. “Se você está em uma fase mais desleixada, com a casa desorganizada, ou bebendo demais, pode ter sido atingido por um gatilho emocional”, explica o psiquiatra Luan Diego Marques, do Instituto Meraki Saúde Mental.
O especialista explica que os gatilhos tendem a quebrar nosso padrão de saúde e, quando eles ocorrem, devemos questionar de maneira mais profunda qual a razão por trás deles. “Exige autoconhecimento, mas quando percebemos o gatilho, rapidamente evitamos o desenvolvimento de outros sintomas”, explica Diego.
Ele acrescenta que também é importante descobrir o que funciona para reverter o mal estar, e aqui entra de novo o autoconhecimento, pois as estratégias são absolutamente individuais. Diego aponta que rotinas extenuantes, por exemplo, costumam ser gatilhos emocionais e os indivíduos têm diferentes maneiras de lidar com isso para obter alívio. “Para alguns, exercitar-se pode ser uma ferramenta. Para outros, ir ao cinema ou assistir uma série funciona melhor”, afirma.
Veja alguns comportamentos que podem indicar que você foi atingido por um gatilho emocional:
- Redução do autocuidado;
- Ambiente de casa desorganizado;
- Insônia;
- Gastos excessivos;
- Compulsão alimentar;
- Brigas com amigos ou familiares.
Não há como evitar os gatilhos emocionais – eles aparecem de forma inesperada -, mas é possível compreendê-los e colocar em prática ações que trazem bem estar. “Para lidar com os gatilhos de maneira tranquila, é preciso respirar e ser mais tolerante consigo mesmo”, sugere a psicóloga Juliana Gebrim. “Ao entender as próprias emoções, a pessoa identificará seus gatilhos positivos”, completa.