1 de 1 Corpo humano sinaliza para a presença de nódulo no pescoço. O nódulo é oval perto da tireoide é amarelo e laranja-Metrópoles
- Foto: Getty Images
A tireoide é a glândula responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo. Quando ela está com problemas, as consequências aparecem em vários aspectos do funcionamento do corpo.
A glândula tem a forma de borboleta e fica localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo da região conhecida como pomo de Adão. Nos momentos que está passando por alterações, a tireoide funciona de forma exagerada (hipertireoidismo) ou mais lentamente (hipotireoidismo).
Confira 7 sinais que podem indicar que a sua tireoide não está bem:
· Aumento ou perda de peso;
· Alterações de humor;
· Sonolência ou cansaço;
. Dores musculares;
· Queda de cabelo;
. Pele seca;
· Dificuldade de concentração e esquecimento.
Função importante
A endocrinologista Lorena Lima Amato explica que os hormônios produzidos pela tireoide são importantes para o funcionamento do coração, cérebro, fígado, rins. Também podem interferir no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração e no controle emocional.
“A tireoide é importante por diversas funções vitais do nosso organismo e, por isso, deve-se fazer o check-up anualmente, quando são realizados exames clínicos e de sangue”, explica Lorena.
De acordo com ela, eventualmente também são indicadas medições das dosagens dos hormônios TSH e T4 livre. E, se for o caso, o médico ainda pode solicitar exames de imagem para averiguar a possibilidade de nódulos ou câncer na tireoide.
10 imagens
1 de 10
O câncer de tireoide é um tipo de tumor que, na maior parte dos casos, tem cura quando o tratamento é iniciado precocemente, sendo importante estar atento aos sintomas que possam indicá-lo
Reprodução
2 de 10
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, que fica localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão (ou popularmente, gogó)
Getty Images
3 de 10
Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere também no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, no peso, na memória e no controle emocional
Getty Images
4 de 10
Um dos problemas mais frequentes da tireoide são os nódulos, que não apresentam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Porém, apenas 5% dos nódulos são cancerígenos
Getty Images
5 de 10
O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer
Getty Images
6 de 10
Além do nódulo ou caroço no pescoço, que normalmente cresce rapidamente, outros sintomas podem indicar a existência de um câncer na tireoide. Por isso, é preciso atentar-se ao inchaço no pescoço e dor na parte da frente da garganta, que pode irradiar para os ouvidos
Gettty Images
7 de 10
Além disso, o paciente pode apresentar rouquidão ou alterações na voz, dificuldade para respirar e tosse constante que não acompanha sintomas de gripe ou resfriado. Outro sintoma identificado é a dificuldade para engolir ou sensação constante de algo preso na garganta
Getty Images
8 de 10
Embora este tipo de câncer seja mais comum a partir dos 45 anos de idade, sempre que surgir algum destes sintomas, sendo o mais comum o nódulo ou caroço no pescoço, é recomendado consultar um médico especialista
Getty Images
9 de 10
O diagnóstico normalmente é feito após realização de ultrassonografia do pescoço. De acordo com as características do nódulo, é feita punção aspirativa, por meio da qual pode ser confirmado o diagnóstico de câncer
Getty Images
10 de 10
O tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia (retirada da tireoide) total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha. Também pode haver a necessidade de complementação terapêutica com iodo radioativo
Getty Images
(*) Beatriz Souza é estagiária do Programa Mentor e está sob supervisão da editora Maria Eugênia