O conceito de zonas azuis surgiu em 2004 em estudos dos demógrafos Gianni Pes e Michel Poulain sobre uma cidade da Sardenha, na Itália. O termo foi popularizado pelo pesquisador norte-americano Dan Buettner que, a partir de uma reportagem publicada na revista National Geographic, escreveu um livro sobre o assunto que virou best-seller nos Estados Unidos.
As zonas azuis ficam na Sardenha (Itália), Okinawa (Japão), Nicoya (Costa Rica), Loma Linda (EUA) e Ikaria (Grécia). Apesar das diferenças culturais relativas à alimentação, é possível apontar algumas semelhanças entre os hábitos alimentares das pessoas que vivem nestes locais.
“O grande trunfo dessas regiões é a ingestão de alimentos naturais no lugar de industrializados. A ‘comida de verdade’ promove maior oferta de minerais, vitaminas, fibras, o que aumenta a ação antioxidante e diminui a ação de radicais livres”, afirma a nutricionista Isabela Zago, da clínica Go Nutri.
Da Costa Rica ao Japão, uma característica comum das dietas das pessoas que moram em zonas azuis é que elas comem principalmente alimentos integrais e não processados.
Um dos sabotadores da longevidade é o açúcar. Em vez de guloseimas açucaradas, os moradores das zonas azuis tendem a ingerir nozes e castanhas, que são repletos de fibras e gorduras saudáveis, ou comem frutas, que são naturalmente doces.
Veja na galeria melhores dietas para comer de maneira saudável:
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação
Quando um grão é processado, nutrientes como fibras, vitaminas e minerais são retirados para criar uma textura mais fofa e uma vida útil mais longa. Muitas vezes, aditivos como gorduras e açúcar são misturados para melhorar o sabor também.
4) Carnes vermelhas são consumidas com moderação
No lugar de carne vermelha, os moradores tendem a incorporar outros alimentos ricos em proteínas, como peixe, laticínios e ovos.
Bebidas açucaradas como refrigerantes, sucos, bebidas energéticas e similares são ricos em açúcar. O consumo de água, chás, café ou outras bebidas sem açúcar é mais comum entre as pessoas que vivem nas zonas azuis.
Segundo diversos estudos, trocar a manteiga por azeite pode evitar uma série de problemas de saúde, incluindo alguns tipos de câncer, doenças cardíacas e neurodegenerativas.