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Após novas variantes, Pfizer e Moderna aumentam preço de vacinas

Em novos contratos com a União Europeia, farmacêuticas justificaram o aumento dos preços devido às adaptações para combater as variantes

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Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images

O secretário de Estado francês para Assuntos Europeus, Clément Beaune, confirmou nesta segunda-feira (2/8) um novo contrato com as farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna no qual os preços de suas vacinas contra o coronavírus foram elevados após elas terem sido adaptadas às variantes. A notícia foi divulgada pelo jornal Financial Times no último domingo.

“Tem que olhar tudo isso com racionalidade, com contratos mais exigentes, produtos adaptados às variantes. Não apenas para a União Europeia, mas para todos os compradores as vacinas serão um pouco mais caras”, declarou Clément Beaun, em entrevista à Rádio France Internationale (RFI), sem especificar o montante do aumento.

De acordo com o jornal britânico, que teve acesso prévio ao contrato concluído com a UE, o preço da vacina da Pfizer subiu de 15,50 euros (ou 18,39 dólares) para 19,50 euros (ou 23,14 dólares) para cada unidade de vacina. Já a da Moderna, aumentou de 19 (22,50 dólares) para 21,50 euros (25,50 dólares).

“Eles estão fazendo adaptações para as variantes, como se pede nos contratos que estão sendo negociados. Também pedimos que a maior parte da produção, quase 300 componentes da vacina, seja produzida na Europa”, acrescentou Beaune.

A mudança ocorre em tempos de aumento dos novos casos de infecção provocados pela variante Delta na Europa. Conforme os estudos preliminares das farmacêuticas, as vacinas americanas da Pfizer/BioNTech e Moderna demonstraram eficácia para evitar formas graves da doença.

Em maio, a UE fechou um novo contrato com a Pfizer/BioNTech para adquirir 1,8 bilhão de doses do imunizante contra a Covid-19 até 2023, mas não informou o preço das unidades. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou em julho que foi alcançado o objetivo de adquirir doses suficientes para imunizar 70% dos europeus adultos, o que corresponde a 336 milhões de pessoas.

Segundo informações da Comissão Europeia, o programa de compra conjunta de vacinas dos países europeus totalizou 330 milhões de doses da vacina da Pfizer, 100 milhões da AstraZeneca, 50 milhões da Moderna e 20 milhões da Johnson & Johnson.

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