Após 6 meses, idosa é diagnosticada pela segunda vez com Covid-19
Caso virou notícia mundial porque ainda não está esclarecido quanto tempo duram os anticorpos produzidos em uma primeira infecção
atualizado
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Uma mulher de 68 anos foi colocada em quarentena pela segunda vez, no último domingo (9/8), após ser diagnosticada novamente com a Covid-19. A moradora de Jingzhou – cidade vizinha a Wuhan –, na China, foi infectada pela primeira vez pelo novo coronavírus em 8/2 e venceu a doença no fim do mesmo mês.
De acordo com as autoridades locais, os novos testes, feitos seis meses depois, indicam que a idosa contraiu o vírus novamente. Ela foi isolada e está recebendo tratamento. Todos os contatos ligados a ela foram rastreados e testados.
O caso dela virou notícia porque a ciência ainda não esclareceu quanto tempo duram os anticorpos criados durante uma primeira infecção. Médicos alertam que situações assim podem ser explicadas por resultados falso positivos, nos quais há a detecção do vírus inativo que ainda continua a circular no corpo mesmo após a recuperação.
No entanto, um estudo da Universidade de Medicina de Chongqing, na China, publicado em junho na revista Nature, sugere que os anticorpos produzidos no organismo de pessoas infectadas têm duração de curto prazo, com queda a partir do segundo mês após a infecção.