Anvisa recebe pedido da Janssen para incluir dose de reforço na bula
De acordo com a fabricante da vacina, estudos comprovam que dose de reforço pode elevar a imunização contra a Covid-19
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, neste sábado (20/11), que recebeu um pedido da farmacêutica Janssen para incluir a recomendação de uma dose de reforço na bula da vacina contra a Covid-19.
No Brasil, o fármaco é o único aplicado em dose única, com autorização da pasta federal. Até então, a recomendação era que apenas uma dose seria inoculada.
De acordo com a agência reguladora, o pedido da farmacêutica prevê que a vacina seja utilizada em dose de reforço tanto para pessoas que receberam a dose única da Janssen, quanto uma terceira aplicação para brasileiros imunizados com imunizantes de tecnologia mRNA. Atualmente a única vacina de mRNA aprovada no Brasil é a da Pfizer.
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“O pedido será analisado pela Anvisa a partir dos dados e estudos desenvolvidos pela empresa. As possíveis condições de uso, indicações e intervalos serão definidos pela Agência a partir das informações e evidências científicas disponíveis”, diz a Anvisa, em nota.
A agência completa: “Os dados são de responsabilidade da empresa e devem demonstrar o benefício da dose de reforço em relação a sua segurança e eficácia”.
O pedido foi enviado na sexta-feira (19/11), e o prazo para a análise é de até 30 dias, conforme regras acordadas na autorização de uso emergencial.
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Terceira dose
O Ministério da Saúde anunciou, na terça-feira (16/11), que a dose de reforço contra a Covid-19 será ampliada a todos os adultos brasileiros, a partir dos 18 anos de idade. Na data, a pasta anunciou que administrará segunda dose e aplicação de reforço nas pessoas que tomaram a vacina da Janssen.
A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o lançamento da campanha de Megavacinação contra a Covid.
De acordo com a pasta, a partir de agora, 100 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço. A única exigência é que a segunda dose tenha sido aplicada há, no mínimo, cinco meses.