Anvisa proíbe venda de suplementos para problemas de visão
Agência reguladora alerta consumidores para a comercialização de suplementos alimentares como se fossem remédios com ação comprovada
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização e propaganda dos suplementos alimentares das marcas Visipro, Sulinex e Ocularis. A resolução, divulgada nesta segunda-feira (7/8), afirma que as marcas estão alegando propriedades falsas para vender seus produtos.
De acordo com a Anvisa, os fabricantes garantem que os suplementos são capazes de tratar problemas graves de visão tais como catarata, glaucoma, degeneração macular, entre outros. Na prática, eles são registrados apenas como suplementos alimentares e não podem ser vendidos como remédios.
Além disso, a agência aponta que os fabricantes não divulgaram a origem dos ingredientes com a transparência necessária.
Em 30 de maio, outro produto, da marca Visium Max, já havia sido proibido pela Anvisa com alegações semelhantes. Alguns compostos chegavam a custar R$ 200 o pote com 60 comprimidos. Os fabricantes que comercializam os suplementos também não foram localizados pela agência, o que aumentou as suspeitas sobre a origem dos produtos.
Recomendações da Anvisa antes da compra
A Anvisa alertou na decisão que nenhum suplemento alimentar pode ser vendido alegando capacidades de tratar, prevenir ou curar qualquer tipo de doença.
“Fique atento! Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa”, afirmou a Anvisa em nota distribuída à imprensa.
Agência aconselha o público a não comprar e não utilizar suplementos alimentares que prometam agir como medicamentos, tais como:
- Emagrecedores;
- Aumento da musculatura;
- Diminuição de rugas, celulite, estrias, flacidez;
- Melhora das funções sexuais;
- Aumento da fertilidade;
- Aumento da atenção e foco;
- Problemas de visão;
- Diabetes;
- Problemas gastrointestinais;
- Distúrbios do sono.
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