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Anvisa incentiva população a comunicar eventos adversos sobre vacinas

Agência reguladora pede que as pessoas façam notificações no sistema público para melhorar o acompanhamento de imunizantes e remédios

atualizado

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1 de 1 ilustração vacina - Foto: Getty Images

As notificações de eventos adversos após o uso de um medicamento ou da aplicação de uma vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são fundamentais para que o órgão possa identificar novos riscos à população e atualizar o perfil de segurança dos produtos registrados.

Mesmo que o cidadão não tenha certeza sobre a relação entre a vacina ou medicamento e as reações sentidas, ele pode fazer o registro no VigiMed, um sistema eletrônico lançado em dezembro de 2018 para essa finalidade.

O VigiMed surgiu através de uma parceria com o Centro de Monitoramento de Uppsala (UMC, na sigla em inglês), localizado na Suécia. O UMC é responsável pela operacionalização do Programa Internacional de Monitoramento de Medicamentos (PIMM) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dá suporte ao desenvolvimento de sistemas de farmacovigilância em diversos países.

As informações do Brasil são usadas no banco de dados internacional da OMS. De acordo com a Anisa, a comunicação fortalece o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e melhora a segurança dos medicamentos comercializados no país.

“Estamos falando, portanto, de um ato que pode preservar a saúde de milhares de pessoas. Daí sua importância”, disse a Anvisa por meio de nota técnica publicada nesta segunda-feira (21/6).

Realizar o cadastro sobre a ocorrência de um evento adverso é muito simples e pode ser feito por qualquer pessoa, como o usuário do medicamento ou vacina, seu  responsável legal, o médico, o farmacêutico ou outro profissional da saúde que tenha conhecimento do caso.

O autor da notificação deve descrever o sintoma ou efeito indesejado que considere ser causado pela vacina, por exemplo, fornecendo o máximo de informações possíveis, como o nome do produto, do fabricante, o número do lote e a data de uso.

A agência destaca que a “qualidade dos dados inseridos no VigiMed é fundamental para subsidiar a análise pelas equipes técnicas especializadas da Anvisa”.

O sistema é gratuito. A Anvisa alerta para que, caso o cidadão receba algum e-mail contendo boleto de cobrança, não abra e não efetue qualquer pagamento.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

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