Anvisa estuda autorizar vacinas emergenciais para Covid-19 sem registro
Imunizantes seriam usados em casos específicos e previamente definidos. Medida ainda está em discussão no órgão
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia autorizar o uso emergencial de vacinas contra o coronavírus sem a necessidade de registro do órgão. A medida, ainda em discussão, permitiria que os imunizantes fossem administrados em casos específicos, como idosos e profissionais da saúde, antes que os laboratórios encerrassem os estudos.
Antes de conceder a permissão, o órgão analisa mecanismos para garantir a segurança das vacinas. Uma alternativa ainda em debate é instituir a medida a partir de uma Resolução de Diretoria Colegiada (RDC), que definiria quem receberia o medicamento e quais seriam os cenários adequados para a imunização. O objetivo da medida seria acelerar o acesso à vacina.
Nesta quarta-feira (2/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em comissão mista do Congresso que o país só aplicará vacinas que tenham registro no órgão regulador brasileiro. “A Anvisa é o nosso padrão ouro”, disse Pazuello.
Segundo o ministro, os técnicos e a equipe da Anvisa estão prontos para tratar o assunto de forma célere e direta, com mudanças de protocolos, recebimento de documentação com submissão contínua e imediata de cada processo. “Nós precisamos compreender de uma vez por todas que só aplicaremos vacina no Brasil registrada na Anvisa, com todos os protocolos cumpridos da maneira correta. Isso precisa ficar claro”.