Técnicos da Anvisa rejeitam importação da vacina Sputnik V. Acompanhe
Reunião extraordinária da diretoria do órgão regulador aprecia pedido de importação para uso da vacina no Brasil
atualizado
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Nesta segunda-feira (26/4), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decide sobre os pedidos feitos por estados e municípios para a importação da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya da Rússia. No Brasil, o grupo é representado pela farmacêutica União Química, que pretende fabricar a vacina no Distrito Federal.
A reunião foi marcada extraordinariamente em razão do fim do prazo de 30 dias definido por lei e confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Anvisa avalie os pedidos de importação de vacinas.
A apreciação do pedido acontece agora em reunião extraordinária da diretoria colegiada da Anvisa. Até aqui, a equipe técnica da agência reguladora já apresentou seus pareceres sobre as informações enviadas pelos desenvolvedores da vacina russa.
O gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes Lima Santos, afirmou que as informações sobre o imunizante são incompletas, o que não permite uma recomendação de uso para a vacina.
A gerente geral de Fiscalização, Ana Carolina Marino, narrou dificuldades dos enviados à Rússia para fazer inspeções nas fábricas onde a vacina é produzida e a gerente geral de Monitoramento, Suzie Marie Gomes, informou que, diante das considerações apresentadas pelos colegas, também não se sentia segura para recomendar que a Anvisa liberasse a importação da vacina Sputnik V.
Os três pareceres contrários servem para embasar os votos dos diretores.
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