Anvisa deve anunciar regras mais simples para uso de vacinas no Brasil nesta quarta
Agência informará, em coletiva convocada para as 18h, alterações nas normas que regem o pedido de uso emergencial de vacinas no país
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve anunciar, nesta quarta-feira (3/2), regras mais simples para a liberação de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.
A expectativa é que seja abolida a exigência de que as vacinas estejam sendo testadas no Brasil para que seus laboratórios possam solicitar a autorização de uso emergencial à agência reguladora.
A mudança ampliaria o número de fórmulas para a imunização da população brasileira, tendo em vista que apenas quatro farmacêuticas realizam ensaios clínicos no país neste momento: Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Johnson & Johnson e Moderna.
A União Química, que tenta a liberação provisória da vacina russa Sputnik V no Brasil, seria uma das empresas beneficiadas com a medida. Em janeiro, o laboratório pediu a autorização para uso do imunizante russo, mas a solicitação foi suspensa pela agência reguladora, sob o argumento de que não há ensaios clínicos entre a população brasileira.
Outro imunizante que teria a entrada facilitada no país seria o Covaxin, desenvolvido pela farmacêutica indiana Bharat Biotech. A compra de doses dessa fórmula está sendo negociada por clínicas particulares.
O novo direcionamento sobre o assunto deve ser anunciado durante coletiva de imprensa da agência reguladora, marcada para as 18h desta quarta-feira (3/2). De acordo com a Anvisa, o assunto são as alterações no Guia de Uso Emergencial de Vacinas contra a Covid-19.