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Anvisa decide restringir ainda mais a venda do medicamento zolpidem

Em reunião da diretoria colegiada, a agência decidiu que o zolpidem, usado para tratar insônia, só poderá ser vendido com receita azul

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância
1 de 1 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em reunião da diretoria colegiada na noite desta quarta (15/5), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu restringir ainda mais a venda do medicamento zolpidem. Anteriormente, o zolpidem era classificado na lista B1, que só é vendido com receita azul, mas um adendo à norma permitia a venda do remédio de até 10 mg com receita branca de duas vias.

Com a nova decisão da agência, o medicamento só poderá ser comercializado com pedido médico e receita azul, que é retida na farmácia e obrigatória para fármacos que possam causar dependência.

Durante a votação, os diretores da Anvisa aprovaram, de forma unânime, a resolução que dificulta a prescrição do medicamento.

O que é o zolpidem

O medicamento é um não benzodiazepínico de curta duração que é usado no tratamento de insônia, mas também pode fazer parte da terapia para lidar com transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. O remédio é bem tolerado e seguro, mas, quando usado fora de acompanhamento médico, o paciente pode sofrer efeitos colaterais como alucinações, sonambulismo, amnésia, compulsão por compras ou comida e outros.

O psiquiatra Alisson Marques, do Instituto Meraki, em Brasília, explicou ao Metrópoles que o zolpidem deve ser administrado por pouco tempo, cerca de dois meses, para que o paciente não crie dependência.

“É um medicamento cujo uso precisa ser muito bem orientado. Antes de iniciar o tratamento, é importante buscar a causa da insônia, para ver se a medicação é realmente necessária”, ensina o médico.

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