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Anvisa: certificado da vacina contra febre amarela estará no ConecteSUS

Aqueles que se vacinarem contra a febre amarela a partir desta sexta-feira (30) poderão emitir comprovante no aplicativo do ConecteSUS

atualizado

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Homem adulto fotografado de costas tomando vacina no braço esquerdo
1 de 1 Homem adulto fotografado de costas tomando vacina no braço esquerdo - Foto: KoldoyChris

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, nesta sexta-feira (30/12), que irá disponibilizar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) pelo aplicativo ConecteSUS para aqueles que tomarem o imunizante contra a febre amarela.

De acordo com a diretoria da agência, a ideia é facilitar a vida do cidadão. Os dados dos vacinados serão enviados pelos estabelecimentos de saúde com sistemas integrados à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), de acordo com o modelo e as regras do Regulamento Sanitário Internacional (RSI-2005).

Os certificados antigos, emitidos até esta sexta, continuam valendo e não precisam ser substituídos. Desde 2016, o registro da vacina contra a febre amarela no CIVP é feito por uma dose única e vale por toda a vida.

Necessitam do certificado aqueles que vão viajar para países que exigem a vacinação contra a febre amarela para entrar ou fazer escala/conexão. O site da Anvisa disponibiliza a lista completa das nações que exigem o documento.

A doença

Gratuita e disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a febre amarela protege contra a doença que, entre julho de 2021 e maio de 2022, teve quatro casos confirmados no Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, a febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa, mas sim por mosquitos infectados. Os sintomas da doença incluem:

  • Início súbito de febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dores nas costas;
  • Dores no corpo em geral;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fadiga e fraqueza.

A vacina é a principal forma de prevenção. Porém, o governo chama a atenção para a importância de evitar a proliferação dos mosquitos. Ou seja, manter as casas e as ruas limpas sem acúmulo de água parada, que é habitat ideal para reprodução do Aedes aegypti.

Locais que têm matas e rios, onde o vírus e seus hospedeiros ocorrem naturalmente, são consideradas áreas de risco. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses de idade que residem ou se deslocam para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina.

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