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Anvisa: produtos com aspartame vendidos no Brasil respeitam limites

Mesmo com a inclusão do aspartame na lista de substâncias cancerígenas, Anvisa diz que os níveis estabelecidos antes da decisão são seguros

atualizado

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Foto de mulher que abre saco de adoçante aspartame diante de um copo descartável de bebida - Metrópoles
1 de 1 Foto de mulher que abre saco de adoçante aspartame diante de um copo descartável de bebida - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma decisão da OMS desta quinta-feira (13/7) decidiu incluir o aspartame na lista de alimentos “potencialmente cancerígenos“. Esta inclusão, no entanto, não altera limites anteriores que a própria OMS havia estabelecido nos anos 1980 como seguros para a substância.

Tendo isso em consideração, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (14/7), uma nota afirmando que produtos contendo aspartame que são vendidos no Brasil não precisarão passar por alterações em sua composição.

Segundo a agência, “não houve alteração do perfil de segurança para o consumo” e as regras para a produção e a aprovação dos produtos no país continuarão as mesmas. A última atualização normativa ocorreu em março deste ano. A lista define a quantidade limite da substância na fórmula de alimentos, produtos médicos e de higiene.

A referência segue sendo a regra de que o aspartame não ultrapasse a recomendação de consumo diário de 40 mg para cada quilo do peso corporal. Isso quer dizer que uma pessoa de 70 kg pode tomar até nove latas de refrigerante diet sem correr o risco de desenvolver um câncer.

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A entidade afirma que o aspartame se enquadra na classificação 2B, de possíveis cancerígenos
O grupo 2B inclui substâncias com evidências consideradas limitadas e não conclusivas sobre a relação com o câncer
A quantidade diária considerada aceitável de aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal
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A Organização Mundial de Saúde decidiu inserir o adoçante artificial adoçante aspartame na lista de substâncias cancerígenas

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A entidade afirma que o aspartame se enquadra na classificação 2B, de possíveis cancerígenos

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O grupo 2B inclui substâncias com evidências consideradas limitadas e não conclusivas sobre a relação com o câncer

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A quantidade diária considerada aceitável de aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal

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Aspartame poderá ter aviso na embalagem

A agência pretende avaliar uma maneira de os fabricantes deixarem mais claro na embalagem quando há aspartame na composição e seus potenciais riscos.

“Já estão em discussão na agência alternativas para melhorar as regras para a declaração dos edulcorantes e de outros aditivos alimentares na lista de ingredientes, bem como os requisitos de legibilidade que irão permitir que o consumidor identifique com mais facilidade a presença destes constituintes nos alimentos”, conclui o texto.

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