Anvisa aprova o fim da bula impressa para remédios sem prescrição
Consumidores poderão acessar bula digital a partir de QR Code impresso na embalagem dos remédios. Decisão visa reduzir o descarte de papel
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na quarta-feira (7/12), o fim da obrigatoriedade da bula impressa para medicamentos isentos de prescrição médica (MIP) e de uso contínuo. Os pacientes poderão acessar a bula através de um QR Code impresso na embalagem dos remédios.
As bulas digitais deverão ser disponibilizadas em um site autorizado pela Anvisa. As fabricantes poderão acrescentar recursos multimídia para facilitar o entendimento dos consumidores.
“A possibilidade de adoção de mecanismo digital impresso nas embalagens primárias e secundárias dos medicamentos tem o potencial de ampliar o acesso de pacientes às bulas mais atualizadas constantes no Bulário Eletrônico da Anvisa”, afirmou o diretor Rômison Rodrigues Mota em seu voto.
A decisão da agência coloca em vigor a lei da bula digital para remédios, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), em maio deste ano. Além de facilitar o acesso do consumidor, ela visa reduzir o descarte de papel utilizado nas bulas impressas não requisitadas pelos pacientes.
Mota usou seu voto para reforçar a importância da bula para o paciente. “Ela é fundamental para garantir uma auto-medicação responsável e para evitar erros que podem levar a reações adversas e intoxicações”, disse.
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