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Anvisa aprova a Covovax, nova vacina recombinante contra a Covid

Criada pela farmacêutica indiana Zalika, a vacina contra a Covid esperava um parecer da vigilância sanitária brasileira desde 2022

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AstraZeneca admitiu efeito colateral em vacina contra Covid-19
1 de 1 AstraZeneca admitiu efeito colateral em vacina contra Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (8/1) o registro da vacina contra a Covid-19 criada pela farmacêutica Zalika, da Índia. Popularmente conhecida como Covovax, o imunizante monovalente utiliza tecnologia recombinante e esperava desde abril de 2022 um parecer da agência.

A vacina contra Covid-19 foi aprovada para ser usada em pessoas acima dos 12 anos de idade. Ela é administrada em duas doses, com uma diferença de 21 dias entre elas, e mais um reforço seis meses depois da primeira aplicação.

Como funciona a vacina e sua eficácia?

A tecnologia da Covovax é a mesma da vacina de Oxford, muito utilizada no início da cobertura vacinal no Brasil. A fórmula usa fragmentos alterados da proteína S (spike), que o vírus usa para invadir a célula. Com estes fragmentos, ela ajuda o corpo a treinar sua produção de anticorpos.

Um dos estudos de fase 3 para o imunizante avaliou a eficácia da vacina na população adulta nos Estados Unidos e México e demonstrou eficácia de 90,4% para a prevenção da Covid-19. Um segundo estudo fase 3, conduzido no Reino Unido, demonstrou eficácia semelhante, de 89,7%.

A avaliação da eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos de idade foi realizada nos Estados Unidos. Neste estudo, o valor estimado de eficácia foi de 79,5%.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Vacina deverá ser atualizada

Como o processo da aprovação foi lento devido à documentação exigida, a Anvisa também solicitou que a fabricante planeje atualizações de seus registros para agir contra as variantes atualmente dominantes no mundo, especialmente a XBB 1.5, conhecida como Kraken, que descende da Ômicron.

“Serão então apresentadas provas e dados complementares para demonstração da manutenção da segurança e eficácia da vacina atualizada frente à sua versão original”, diz a Anvisa, em nota.

A agência ressalta que essa atualização é obrigatória para que o imunizante seja distribuído no Brasil. “A alteração do processo e apresentação do novo conjunto de dados é condição para a manutenção do registro, conforme Termo de Compromisso firmado entre a Anvisa e a empresa, com prazo para atendimento ainda no início de 2024”, complementa a Agência.

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