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Anvisa alerta que “chá emagrecedor” de 50 ervas é proibido no Brasil

Composto que une 50 ervas não tem registro e não pode ser comercializado desde 2020. Venda na internet é crime

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra várias pílulas coloridas - Metrópoles - Foto: Joshua Coleman/Unsplash

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, em nota publicada no site da instituição nesta sexta-feira (4/2), que o produto com a marca 50 Ervas Emagrecedor, da empresa Pró-Ervas, está proibido no Brasil desde 2020.

As cápsulas ocasionaram a morte da enfermeira Mara Abreu, que teve hepatite fulminante após tomar o remédio, precisou de um transplante de fígado e faleceu após o corpo rejeitar o órgão.

Segundo a Anvisa, o produto não pode ser classificado como alimento e, sequer, suplemento alimentar, uma vez que tem ingredientes que não são autorizados para o uso alimentar, como chapéu de couro, cavalinha, douradinha, salsa parrilha, carobinha, sene, dente de leão, pau-ferro, centelha asiática. Essas espécies só podem ser usadas em medicamentos fitoterápicos.

“O motivo das proibições foi a comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui Autorização de Funcionamento na Agência para fabricação de medicamentos, em desacordo com os artigos 12, 50 e 59 da Lei nº 6.360/1976”, escreve, em nota, a agência.

A postagem no site da Anvisa lembra ainda que a venda de produtos clandestinos é fiscalizada e é crime.

Alerta à sociedade

A agência explica que produtos para emagrecimento só podem ser comercializados no país com autorização da Anvisa, e a venda só deve acontecer em farmácias ou drogarias. Produtos sem registro “não oferecem garantia de eficácia, segurança e qualidade exigida para produtos sob vigilância sanitária. Sem esses requisitos mínimos, os produtos irregulares representam um alto risco de dano e ameaça à saúde das pessoas”.

O órgão pede que a população desconfie de produtos com promessas milagrosas, como o emagrecimento fácil. “Todo produto com ação terapêutica precisa estar regularizado na Anvisa como medicamento”, reforça a nota.

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